Aos 26 anos, o goleiro Fabian Volpi pode conquistar o seu primeiro acesso nacional na carreira. Em duas partidas contra a Portuguesa-RJ, o camisa 1 do Caxias quer escrever um capítulo histórico e vitorioso para o clube grená. Entre altos e baixos do time na Série D do Campeonato Brasileiro, Volpi assumiu a titularidade, superou a desconfiança inicial e se firmou na meta.
Em sete jogos como titular, três vitórias, três empates e uma derrota apenas. Nos últimos dois jogos, Fabian Volpi não foi vazado. Desde a sua chegada na reta final da primeira fase até se ambientar para se tornar o goleiro titular.
— Cheguei durante a competição. Tem o processo de conhecer o clube, do entrosamento, mas foi tranquilo. O pessoal me abraçou, a diretoria deu toda a confiança, comissão. Então, essa chegada foi muito positiva. Não foi fácil. A gente sabe da qualidade dos nossos goleiros, do André e do Pedro. Nós tentamos sempre com a corda esticada. Não podemos dar nenhuma brecha. Consegui ser titular e a gente vem fazendo bons jogos. Isso foi dando mais confiança para firmar na meta — comentou Volpi.
Desde a sua estreia no gol do Caxias, contra o Aimoré, no dia 8 de julho, quase 50 dias se passaram. Muitas coisas mudaram e a confiança com o passar das partidas foi sendo adquirida. Diante da Inter de Limeira e do Ceilândia não tomou gol. E nas últimas quatro partidas só foi vazado uma vez.
— Nesses últimos jogos aí, principalmente, nos jogos decisivos, a gente não tomando gol e jogando bem seguro, então se vai dando confiança. Então, para mim, foi essa questão da confiança que me deu um pouco mais segurança — afirmou o goleiro.
Além dos poucos gols sofridos, Volpi defendeu um pênalti diante do Ceilândia, que ajudou na classificação para as quartas de final. Agora, o adversário será um clube que o camisa 1 grená conhecer bem. No ano passado, pela segunda fase da Série D, a Portuguesa-RJ esteve no caminho de Fabian Volpi, quando ele atuava pelo Aimoré.
No jogo de ida, no Luso-Brasileiro, vitória do Aimoré por 1 a 0. Porém, em São Leopoldo, os cariocas devolveram o resultado e nos pênaltis venceram por 4 a 3. Agora, pode ser considerada uma revanche pessoal diante da Portuguesa-RJ.
Ainda está entalado aqui. Então, temos que levar isso como combustível para conseguir esse acesso.
— No ano passado, tivemos uma disputa de pênalti no Aimoré e fomos eliminados. Até foi pela Portuguesa, né? Não fomos felizes nas cobranças, mas agora aqui é é totalmente diferente, a gente e vem fazendo um bom trabalho. Acho que se reflete também nas disputas. Eu acredito que a sorte é trabalho — avaliou Volpi, que completou:
— Sim. Acho que isso é combustível. Ainda está entalado aqui. Então, temos que levar isso como combustível para conseguir esse acesso. Independente quem vier, vem na memória que fomos eliminados no ano passado. Independente do atleta e do time, temos que focar nosso trabalho e fazer o que a gente vem fazendo e trabalhar.
UM ACESSO
Fabian Volpi chegou ao Caxias após passagem pelo Amazonas. No clube amazonense, foi campeão estadual neste ano. Portanto, pode ter mais uma conquista em uma temporada para ficar marcada.
— Seria seria maravilhoso. Seria inédito. Ainda não tenho acesso em cenário nacional. Comecei bem o ano, sendo campeão no Amazonas. Então, esse ano pode ser incrivel com mais esse grande feito. O nosso objetivo é fazer história aqui e colocar o nosso nome no quadro do do clube — finalizou.
NÚMEROS FÁBIAN VOLPI
:: 7 Jogos
:: 3 vitórias
:: 3 empates
:: 1 derrota
:: 7 gols sofridos
:: 2 jogos sem sofrer gol
:: Sofreu um gol nos últimos quatro jogos
:: Dos sete jogos que disputou, em três saiu sem ser vazado