A derrota do Juventude para o Cuiabá, jogando em casa, não estava nos planos do departamento de futebol alviverde. Após o revés deste domingo (24), no Estádio Alfredo Jaconi, o executivo Marcelo Barbarotti comentou o planejamento feito para as quatro primeiras partidas no Campeonato Brasileiro, onde o time está abaixo do esperado na pontuação mesmo faltando um jogo para completar essa etapa.
- Fizemos algumas previsões, um combinado com os atletas aqui, que a cada bloco de jogos, imaginamos fazer uma pontuação. Na estreia (empate por 2 a 2 com o Bragantino, também no Jaconi) e nesse jogo de hoje, contávamos com os três pontos - afirmou Barbarotti, explicando detalhes do combinado com os atletas:
- Mesmo ganhando esse jogo (com o Botafogo, no próximo domingo, 1° de maio), não vamos bater essa meta. O combinado nosso é que se em um bloco podemos acumular gordura, em outros ficar devendo, que é o que vai acontecer nesse, e ter que buscar no próximo, que está por vir. Às vezes, fizemos projeções com equipes que estão teoricamente na nossa página, e ano passado fizemos algumas artes contra equipes maiores, que talvez não contávamos com aquela vitória.
Apesar de ter dominado boa parte do primeiro tempo e criado algumas situações de gol, o Juventude saiu mais uma vez de campo sem vencer. Barbarotti acredita que, além da boa atuação, é preciso buscar os resultados para não criar um clima de pressão maior na luta contra o rebaixamento:
- Temos feito bons jogos, em outros jogos até teve efetividade, mas frágil defensivamente. Nesse jogo, fomos mais seguros na fase defensiva, melhorou a bola aérea (defensiva), mas já passou do limite essa questão de ganhar. Em casa, tem que pontuar. É muito cedo para entrarmos em uma situação de tanta preocupação, de ficar naquele pelotão de baixo. Teve melhoras, coisas boas, um primeiro tempo mais uma vez muito bom, mas tem que converter. Tivemos o pênalti para abrir o 1 a 0 e aí seria outro cenário.
O pênalti citado, desperdiçado por Isidro Pitta logo no início do segundo tempo, foi a maior chance desperdiçada pelo Ju em campo. O executivo de futebol avalia o peso do erro, mas evita colocar mais responsabilidade no centroavante paraguaio do que o gerado pela falha.
- A questão do pênalti é fundamental. Talvez aí esteja o marco do jogo. Mas não podemos crucificar o atleta que errou, é pensar no Botafogo e seguir em frente. Temos a semana toda para trabalhar e no próximo domingo (1°) iniciar uma retomada - disse o executivo alviverde.