A cena que marcou quem acompanhava o jogo entre Caxias do Sul Basquete e Franca, na quinta-feira (3), lamentavelmente não foi uma cesta, toco ou enterrada. A imagem do pivô Wesley Sena caindo e saindo de quadra com o braço esquerdo imobilizado mexeu com todos no Ginásio do Sesi.
A derrota para o Franca, por 83 a 68, pelo Novo Basquete Brasil (NBB), ficou em segundo plano, visto a gravidade da fratura do úmero – osso logo abaixo do ombro – do camisa 21 do time do técnico Rodrigo Barbosa.
No dia seguinte ao fato, Wesley Sena retornou para casa e já tem o planejamento dos próximos passos para a recuperação. Fora a notícia triste de perder o restante da temporada, alguns pontos facilitam na recuperação do jogador. O primeiro é que a lesão foi “apenas” no osso quebrado. A estrutura muscular e ligamentar do atleta não sofreram prejuízos ou foram afetadas diretamente pela lesão.
Na próxima semana, será realizada uma cirurgia para facilitar a recuperação do úmero. Depois disso, com tudo ocorrendo dentro da normalidade no procedimento cirúrgico e na recuperação, o período esperado para que Wesley Sena possa voltar a trabalhar com bola, ainda que num ritmo mais leve, é de três meses.
Durante esse período, o jogador poderá realizar outros tipos de treinamentos e terá poucas limitações em sua rotina diária de vida – desde que não envolvam movimentações na região lesionada. Após o susto inicial, os prognósticos de recuperação do pivô são otimistas.
SEMANA EM BRASÍLIA
Nos primeiros jogos sem Wesley Sena, o Caxias Basquete terá dois confrontos no Distrito Federal. Na segunda-feira (7), às 20h, no Ginásio Nilson Nelson, o time encara o Brasília. Na quarta-feira (9), na Asceb, o rival será o Cerrado.