O Juventude conseguiu segurar o Fortaleza, uma das sensações do Campeonato Brasileiro 2021, e por pouco não saiu vencedor do duelo da noite deste sábado (21) no Estádio Alfredo Jaconi. Na reta final do segundo tempo, quando o placar já estava igualado em 1 a 1, o Verdão teve oportunidades com Sorriso, Paulinho Boia e Bruninho para virar o marcador, porém não conseguiu. Além disso, Chico foi derrubado na área, porém o pênalti não foi marcado. O lance gerou polêmica e recebeu reclamação do técnico Marquinhos Santos.
— No meu ponto de vista, o critério do VAR precisa ser melhorado. Se no lance de Grêmio e Cuiabá foi marcado o pênalti no Alisson, o lance do Chico hoje também seria — comentou o técnico alviverde.
Próximo do lance, o árbitro Raphael Claus optou por deixar o jogo seguir. Na sequência, árbitro de vídeo confirmou a marcação do campo, sem a necessidade de verificação por Claus.
Embora a produção ofensiva no segundo tempo tenha mostrado que o Juventude poderia ter saído vencedor diante do Fortaleza, o rival também criou oportunidades na segunda etapa, inclusive perdendo um pênalti. Para o treinador do Verdão, o resultado mostra o sucesso da estratégia montada para a partida, visando tirar a velocidade do ataque do Leão do Pici.
— Dentro do estudo feito em relação ao adversário, foi montada essa estratégia para tirar o ímpeto do Fortaleza, que é um time que sobe as linhas de marcação e tenta rapidamente recuperar a bola quando perde. Por isso, tentamos ter a posse de bola. Vi o primeiro tempo em igualdade. No segundo tempo, se alguém merecia a vitória era o Juventude, pois tivemos superioridade nos números.
A equipe cearense saiu na frente com gol de Marcelo Benevenuto, no primeiro tempo. Na volta do intervalo, a partir das entradas de Paulo Henrique, Chico, Sorriso e Bruninho, o Ju acelerou o ritmo ofensivo e conquistou o empate com Ricardo Bueno. Ímpeto que permaneceu até os segundos finais de partida, como já havia acontecido na rodada passada, diante do Bragantino. Se antes a equipe era cobrada por desconcentração, os últimos jogos mostraram uma postura diferente.
— Eu tenho procurado ler e estudar para entender esse processo, pois não tenho formação na psicologia esportiva. Conversando com treinadores mais experientes, eles têm me colocado algumas soluções que ajudaram. Mas o principal é a atitude de todo o elenco para evoluir nesse processo. Mas ainda não atingimos o 100%, ainda temos um caminho para percorrer mentalmente — destacou Marquinhos.
O Juventude enfrenta o São Paulo pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro no dia 30 de agosto, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.