O atual início de temporada tem preocupado os torcedores do Juventude pelo número de jogadores entregues ao departamento médico. Desde janeiro, 11 situações clínicas foram diagnosticadas: 10 lesões, sendo seis musculares, e uma contratura (que não chega a ser lesão).
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Durante todo o ano de 2019, o Juventude teve 20 lesões musculares. Um ano antes - 2018 -, foram 23 lesões somente de grau 2. Agora, os torcedores se perguntam: por que tantas lesões? Em dois meses, a média aumentou na comparação com anos anteriores. No entanto, isso não é atribuído a preparação.
Durante todo o ano de 2019, o Juventude teve 20 lesões musculares, sendo apenas três de grau 2. Um ano antes, foram 23 lesões de grau 2. Agora, os torcedores se perguntam: por que tantas lesões? Em dois meses, a média aumentou na comparação com anos anteriores. No entanto, isso não é atribuído a preparação.
— O motivo disso é difícil dizer. Vários com lesões que fazem parte do risco do esporte: lesão ligamentar, luxação. Acho difícil dar um motivo. Pode chamar de várias coisas como falta de sorte, acaso. Já as lesões musculares, é um começo de temporada. Apesar de uma boa pré-temporada, é algo que pode acontecer. Não vejo um motivo ou culpado. Realmente teve várias lesões musculares e tudo junto — disse o médico Michel Vigo, do Juventude.
Dois jogadores são reincidentes no departamento médico. O meia Renato Cajá teve uma lesão muscular na coxa direita, em janeiro, e isso o tirou dos primeiros jogos da temporada. Nos últimos dias, voltou a sentir outra lesão, agora de grau 2. Além dele, o zagueiro Edcarlos também já teve duas lesões musculares. Em janeiro, de grau 1 na coxa e, agora, novamente na coxa direita.
—Eles já não são mais jogadores jovens. Tem isso também, eles são mais experientes. Isso pode influenciar. Mas eles já tiveram outras lesões musculares e não é primeira vez. É uma quantidade grande de jogadores lesionados, estamos tendo trabalho. Mas não é questão de preparação física — analisou o doutor.
Já o departamento de futebol, através do diretor-geral Osvaldo Pioner, não concedeu entrevista sobre o assunto, repetiu o discurso do departamento médico. Portanto, o entendimento é que são situações circunstâncias devido à sequência de jogos e viagens.
Dos 11 problemas clínicos, quatro não foram musculares: o atacante Jonatas Belusso, com lesão no ligamento cruzado do joelho, o atacante Clayton, com um trauma no pé direito, o meia-atacante Pedro Ken, com luxação no cotovelo esquerdo, e o lateral-direito Samuel Santos, por conta de uma pancada no tornozelo direito.
Vale lembrar, que não entra nesses números a lesão do atacante Dalberto, pois ele lesionou na Chapecoense. No início deste mês, realizou um processo cirúrgico no pé e só deve voltar a atuar na Série B do Campeonato Brasileiro.
Janeiro
- Atacante Jonatas Belusso – 21/01 - lesão no ligamento cruzado posterior do joelho direito. Jogador ficará fora dos gramados por pelo menos seis meses;
- Meia Renato Cajá - 22/1 - músculo posterior da coxa direita, lesão de grau 1;
- Zagueiro Edcarlos - 16/1 - músculo posterior da coxa direita, lesão de grau 1;
- Lateral-esquerdo Eltinho – 24/1 - músculo adutor da coxa direita, lesão de grau 1 para 2.
Fevereiro
- Atacante Clayton - 7/2 - Lesão no pé direito. Trauma que atingiu ligamento do tornozelo;
- Meia-atacante Pedro Ken - 8/2 - luxação no cotovelo esquerdo (Deve voltar contra o XV de Piracicaba);
- Zagueiro Edcarlos - 12/2 - músculo posterior da coxa direita, lesão de grau 1;
- Meia Renato Cajá - 15/2 - músculo posterior da coxa direita, lesão de grau 2;
- Lateral-direito Samuel Santos – 8/2 - pancada no tornozelo direito no jogo contra o Ypiranga (Deve voltar contra o XV de Piracicaba);
- Volante Anchieta - músculo anterior da coxa direita, lesão de grau 1 para 2;
- Zagueiro Reynaldo – 16/2 - contratura na panturrilha direita (Deve voltar contra o XV de Piracicaba)