“Se fizermos o dever de casa, estamos livres”. A frase do técnico Luiz Carlos Winck resume a situação do Juventude na briga contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira (12), o time encara o Goiás, no Alfredo Jaconi, às 19h15min, e depende de um empate para terminar a 31ª rodada fora da zona de rebaixamento.
Os números citados pelo treinador levam em conta os jogos em casa que restam ao Ju. Depois do Goiás, o time ainda enfrenta Sampaio Corrêa, Brasil-Pel, Ponte Preta e CSA. Se vencer todos, a matemática simples levaria a equipe de Winck aos 47 pontos, evitando definitivamente a queda, mesmo sem depender dos três jogos fora que lhe restam.
Apesar de o cálculo ser benéfico, a amostragem joga contra o alviverde gaúcho. Até agora, o Juventude venceu apenas duas partidas sob seus domínios. Nos outros 12 jogos, foram sete empates e cinco derrotas, o que definem o alviverde como o pior mandante do torneio, com 30,95% de aproveitamento. A hora de mudar a escrita é agora.
– Isso me chateia. O Juventude teve um rendimento ruim dentro de casa no campeonato todo. Precisamos melhorar. Mas a média de pontos para rebaixamento caiu. Acredito que com 40, 41 já será possível escapar do rebaixamento – avalia Winck.
Ciente das dificuldades, o treinador define como uma final de Copa o duelo de logo mais, até pela situação confortável que vive o Goiás na competição.
– O Goiás é uma boa equipe, bem dirigida, que propõe o jogo. Mas não podemos só olhar para eles porque estão em segundo. Nós vamos ter medo? Daí é melhor nem entrar em campo. Temos de enfrentar olhando nos olhos do adversário, propondo o jogo. Acho que os jogos serão ainda mais decisivos. Serão como finais de Copa do Mundo para nós – acrescenta.
O Juventude é o 18º colocado no torneio, mas assim que o árbitro Gilberto Junior apitar o início da partida, o time sairá do Z-4 se confirmar pelo menos um ponto. Para Winck, isso é o mínimo que pode ocorrer na noite desta sexta-feira.
– Já falei para eles. Iniciamos o jogo fora. É dali para cima. Não pode voltar mais. Está nas nossas mãos. E se está no nosso controle, não podemos voltar à estaca zero. Temos de subir.