“Depois da tempestade vem a calmaria”. É nesta frase que o Juventude se apoia para confiar em dias melhores na Série B do Campeonato Brasileiro. Se depender das previsões climáticas, no entanto, o fim de semana não começa bem para o Ju, que encara o Boa Esporte, neste sábado, às 21h no Alfredo Jaconi.
É grande a chance de que, quando o time alviverde estiver em campo, a temperatura esteja próxima a 0ºC. Porém, para quem não vence há um mês, esse é o menor dos problemas. O último triunfo foi diante da Ponte Preta, na 17ª rodada da competição, no dia 24 de julho. A data marcou também o último gol anotado pelo Ju.
De lá para cá, foram três derrotas e dois empates (ambos em 0 a 0). Obviamente, melhorar ofensivamente é a grande preocupação do Juventude.
– Não conseguimos ter os jogadores para o ataque em todos os jogos e é o setor que mais me aflige. Na defesa e meio estamos fazendo um campeonato regular. O nosso problema sério é na efetividade, no ataque – justificou o técnico Julinho Camargo.
Ainda assim, no que depender da vontade, a primeira vitória do returno virá. Ao menos é o que garante o técnico:
– (O torcedor pode) esperar uma entrega muito forte. Nosso adversário cresceu nas últimas rodadas, inclusive saiu ganhando contra o Fortaleza e merece cuidado e respeito. Mas nosso objetivo, claro, é somar os três pontos. É o momento para ganhar, para pontuar na tabela. Hoje estamos no meio.
Apesar das turbulências, das críticas e até mesmo de ver o cargo ameaçado, o técnico prefere não chamar o jogo de decisão. Além disso, prefere não comentar sobre manifestações da torcida, marcadas para antes de a bola rolar.
– Vencer qualquer jogo é obrigação de qualquer clube. Colocar essas cargas em demasia não é positivo. Pelo momento se faz necessário vencer, mas ainda passamos por dificuldades. Acho que o torcedor de verdade tem de torcer para o clube, saber e entender essas dificuldades que passamos. Todos somos pessoas passageiras aqui. Cada um é livre para fazer o que quiser – argumentou.
Para o técnico, o pior momento já passou. No que ele chama de “ciclo”, nos cinco jogos de tropeços, os adversários estavam entre os mais difíceis da competição. Dias melhores passam exclusivamente por uma vitória na gelada noite deste sábado.