A morte do técnico Beto Campos, na madrugada desta segunda-feira, foi muito sentida no Estádio Centenário. Depois de duas passagens pelo Caxias — em 2014 e depois de 2015 a 2016 — e a conquista do acesso com a equipe grená para a elite do Gauchão, o treinador criou um vínculo de amizade com muitas pessoas.
Entre os mais próximos, o vice de futebol do Caxias, José Caetano Setti, não escondeu a tristeza com morte do profissional e amigo:
Leia também
"Era mais do que treinador. Era um paizão para todo mundo", diz Matheus sobre Beto Campos
— Dói. Um homem sério e uma pessoa que tu aprende a querer bem de graça. Eu perco um amigo e o futebol um grande profissional. O Caxias perde um torcedor. Sempre me ligava, dizia que estava torcendo por nós. Todos os dias a gente trocava mensagem. Estou muito triste. Sempre que um amigo se vai, um pedaço da gente vai junto.
A proximidade dos dois aumentou na dificuldade. No final do terrível ano de 2015 para o Caxias, quando Setti reassumiu o futebol do clube e trouxe Beto de volta para o Centenário, a amizade, iniciada em 2014, se estreitou. O reconhecimento da carreira do treinador e do que ele representou para o futebol gaúcho, são destacados pelo dirigente:
— Ele passou no Caxias em um dos momentos mais difíceis do clube. É um treinador competente e um ser humano fantástico. Ele fez uma proeza. Subiu o Caxias com o título e no outro ano campeão com o Novo Hamburgo. Ser campeão com time do interior, é uma proeza. Precisa ter muita qualidade. Mostra a competência dele e a falta que ele vai fazer para o futebol gaúcho.