O Juventude precisa vencer o CRB-AL, às 16h30min deste sábado, no Estádio Alfredo Jaconi, pela 16ª rodada da Série B.
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A missão alviverde não envolve risco iminente de rebaixamento ou último respiro em busca de classificação. A necessidade dos três pontos diante da equipe alagoana é moral. Voltar a ser forte na Hércules Galló é determinante para que o time, comissão técnica e direção não sejam definitivamente abandonados pela torcida.
O clube jamais sai do coração do torcedor. Porém, um empate ou uma derrota pode ser um real motivo para apartar a arquibancada deste grupo.
– Está na hora da gente voltar a vencer. Sabemos da importância disso. E resgatar a confiança dentro de casa de novo. Somos cobrados muitos pelo torcedor por fazer bons jogos e vencer em casa e nos cobramos muito por isso também – admitiu o zagueiro Fred, que em outras passagens pelo clube sempre teve o Jaconi como ponto forte das campanhas:
– Em outros momentos, sempre tivemos bons retrospectos dentro de casa. Lembro que engatamos sequências muito boas. Os adversários vinham e sentiam o peso de jogar aqui. Temos que resgatar isso. Em campeonato de pontos corridos é importante pontuar em casa.
Para o técnico Julinho Camargo, o desempenho do time longe do Alfredo Jaconi tem que começar a ser repetido em seus domínios:
– Fora de casa temos uma marca muito forte. No nosso comando, são oito jogos do Brasileiro e um do Gaúcho, onde temos apenas uma derrota, três vitórias, se não me engano, e outros cinco empates. Temos um trabalho bem feito fora e em casa estamos patinando. Vamos tentar reverter isso, começando sábado. Tentando buscar a vitória de uma maneira equilibrada, sólida e inteligente.
O treinador espera mais uma vez contar com o apoio das arquibancadas do Jaconi, mesmo com toda a contestação que existe. O descontentamento do torcedor com seu trabalho, segundo o treinador, é impulsionado pela imprensa e com pela forma com que a mídia vê o jogo:
– O torcedor tem o direito de pensar o que ele quiser. Percebo ansiedade de alguma parte da torcida. O torcedor tem que entender que estamos aqui lutando ao máximo. Ele tem que lutar muito pelo nosso clube. Não é por mim ou por uma pessoa específica. Quem forma opinião é quem debate futebol. As análises, as críticas, são sempre com olho no negativo. Isso faz parte, eu aceito. As pessoas têm que ver futebol do jeito que querem. Mas isso não contribui com o processo que a gente vive – diz Julinho, lamentando mais uma vez a ausência de jogadores há mais de 45 dias fora da equipe:
– A pessoa que analisa o Juventude e não percebe o quanto o Caio (Rangel), o Fellipe (Mateus) e o Yuri (Mamute) fazem falta, não vê isso porque não quer. Eu vou seguir minha vida, minha luta. Mas isso acaba passando para o torcedor. E a gente acaba vendo aqui, em alguns momentos, alguns torcedores trabalhando até contra o próprio clube. Isso faz parte e eu vou seguir minha vida.