O jogo 1 foi atípico para os dois lados. O Mogi tem média de 75 pontos por partida, e fez apenas 63. A efetividade do time foi de apenas 43%. Nos dois jogos que terá no Ginásio Professor Hugo Ramos, contra o Caxias do Sul Basquete/Banrisul, a equipe espera que tudo volte à normalidade, principalmente o ala norte-americano Shammel, cestinha da equipe:
– Temos que entrar na quadra com muita intensidade. Não tem muitas coisas que Caxias irá mudar. Para nós, ofensivamente, foi muito ruim. Eu e Larry fomos muito abaixo (juntos, marcaram 14 pontos). A expectativa é de melhorar ofensivamente por estarmos em casa.
Shammel ainda vem se recuperando de um desconforto no pé esquerdo e acredita que seu rendimento na segunda partida será melhor.
– Estava um pouco abaixo, treinei umas três vezes na semana passada e fui para o jogo. Sou um jogador que precisa de ritmo. Acho que daqui para frente vou melhorar – avalia.
Os mogianos sabem que não terão vida fácil. A marcação da equipe caxiense foi muito forte no duelo realizado no Vascão e forçou erros do time paulista.
– A defesa do Caxias não deixa atacarmos o garrafão e dão a bola para os nossos pivôs. O Caio (Torres) não está jogando e não temos aquela referência no garrafão. O Tyrone (ala/pivô) foi bem, fez quatro bolas de três e foi um diferencial. Também tivemos 17 erros e oferecemos a bola para o Caxias, e isso não pode ocorrer nos playofss. A nossa sorte foi eles não terem aproveitados tudo isso – lembra Shammel.