Com a certeza de, mais uma vez, contar com o Vascão completamente lotado, o grupo caxiense mostrou estar até surpreso com a repercussão positiva após o triunfo.
– Recebemos a notícia até um pouco assustados. A gente não imaginava a proporção que tinha tomado a nossa vitória em Mogi. Mas, também ficamos bem felizes. Teremos o apoio total da nossa torcida, este ginásio estará lotado e será um combustível a mais para buscar a vitória – destaca o ala Alex.
Para o jogador, grande destaque do jogo 3, o segredo para repetir o feito da última partida é a manutenção do trabalho defensivo:
– É manter o foco. Todos jogos são diferentes, eles têm muita qualidade, mas a série está mostrando que as defesas estão prevalecendo. Então, é manter a determinação e a comunicação, que é importantíssima. Assim, vamos poder repetir o que fizemos em Mogi.
Preocupação e ajustes
Do lado do Mogi, a derrota em casa serviu como um sinal de alerta. Logo após a partida, jogadores e comissão técnica fizeram questão de reconhecer a superioridade do Caxias na partida e a necessidade de encontrar saídas para ter um resultado diferente nesta segunda-feira, no Ginásio do Vascão.
– Isso é uma equipe e todo mundo vai ter que trabalhar, conversar e se ajustar, como o Caxias fez. É um processo natural de quem é vencedor – avaliou o técnico Guerrinha.
Para o confronto desta segunda-feira, a principal preocupação dos paulistas recai sobre a condição do ala Shamell, que deixou a quadra sentindo o tornozelo durante o quarto período da última partida. Além disso, o norte-americano reclama de uma fascite plantar. O Mogi segue sem poder contar com o pivô Caio Torres, lesionado.
– O time de Caxias joga muito bem na defesa. Eles estão tendo os méritos deles e estão conseguindo tirar nossos pontos fortes. Temos que melhorar para o próximo jogo – analisou o armador mogiano Larry Taylor.