Um paranaense fazedor de gols, identificado com o Veranópolis e mais ainda com o futebol gaúcho. Este é Juberci Alves da Cruz, natural de Ivaiporã, município do norte do Paraná. Por este nome poucos o conhecem. No futebol, ele atende por Juba.
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Jogador de lado de campo, o atacante sempre deixa seus gols por onde passa. No futebol gaúcho já defendeu Caxias, Brasil-Pel, Aimoré, Panambi, Novo Hamburgo, São Luiz, mas é no Veranópolis que se sente identificado.
– Com certeza tem um gosto especial. Poucos sabem, mas foi meu primeiro clube na primeira divisão do Rio Grande do Sul, em 2007. Um clube que tem uma identidade, me sinto em casa. Tenho prazer de jogar aqui. Estou muito feliz de voltar a jogar em Veranópolis. Espero fazer um bom trabalho aqui e tentar alcançar os objetivos do clube – resume Juba.
Aos 33 anos, Juba vai para a sua terceira temporada no VEC. No currículo, pesa o recente título de campeão mato-grossense pelo Cuiabá, no ano passado. Antes, fora campeão paranaense pelo Operário de Ponta Grossa, em 2015, e da Série C de 2014 pelo Macaé.
– Espero fazer aqui também algo que possa marcar na carreira. O sonho é sempre de fazer bons campeonatos. É difícil falar em sonho, mas sempre almejamos títulos, fazer gols. Esses sonhos são desde o início da carreira e não podem mudar. Tenho que ter ambição sempre – projeta.
Juba tem moral com o chefe. Para o técnico do VEC Julinho Camargo, ter o jogador no grupo é prenúncio de um bom campeonato.
– Representa muito. O Juba é um jogador muito importante. Ele conhece bem a competição. É um atacante que já trabalhou comigo aqui no Veranópolis, no Novo Hamburgo e no Goiás. Ele que sabe como eu penso e que ajuda também na concepção tática do time. Quando se tem um atleta que já passou pela tua mão, facilita as coisas – elogia o treinador.
Mesmo com fama de goleador, o atacante prefere a humildade de “jogar pelo time” e reconhece nunca ter sido artilheiro máximo de alguma competição. O mais próximo foi em 2012, quando defendia o Novo Hamburgo e foi o vice-artilheiro do Gauchão com 10 gols, um a menos que Leandro Damião – que fez 11 pelo campeão Inter.
– Artilheiro máximo, não fui. Mas em 2012 o Damião acabou me passando no último jogo. Sempre faço bastante gols, mas fico meio distante de ser artilheiro, até por não ser de fato um camisa 9 – recorda.
Por coincidência, o ano de 2012 foi um dos melhores para Juba, mas também inesquecível para o VEC, já que o time da Serra terminou o Gauchão como campeão do interior.