As festas de fim de ano geralmente são as mais aguardadas por todos. Principalmente em dias de folga. No Caxias não é diferente, mas os quatro dias de descanso dados aos jogadores serão com o freio de mão puxado. Ao menos para quem quer seguir ganhando espaço na equipe.
Quem garante é o próprio técnico Luiz Carlos Winck. O comandante grená concedeu quatro dias de folga para a equipe na virada do ano. Antes, o grupo também pode aproveitar três dias nas vésperas do Natal.
– Converso bastante. Eu aviso bem antes. Tem de ter cuidado para não perder o que já ganhamos, por isso não demos uma folga direta. Tem de ter cuidado com o corpo. Se voltar acima do peso, perder qualquer coisa, vai perder espaço também. É bem simples e sincera essa conversa – detalha.
Para o zagueiro e capitão, Jean, a pausa na rotina de treinamentos servirá para “soltar” ainda mais a preparação física, intensificada desde quando o Caxias se reapresentou.
– Fizemos um bom trabalho na parte física e agora estamos conseguindo soltar. Temos muito a melhorar, mas depois da folga vamos voltar mais soltos e é só lapidar para o começo do campeonato – projeta o defensor, que acredita que o time já esteja quase 85% pronto para a estreia no Gauchão, que será dia 17 de janeiro.
Até lá, quando abre o campeonato contra o Novo Hamburgo, muitas variações podem ocorrer na equipe considerada titular. Os quatro volantes à disposição de Winck, por exemplo, já foram titulares nos jogos-treinos e no amistoso da pré-temporada.
– Acho que evoluímos bastante na parte técnica, na movimentação, o balanço da linha defensiva. Saber que está em aberto é muito bom porque a disputa por posição ganha mais qualidade, o treino ganha mais qualidade – admite Guto Dresch, que disputa vaga com Régis, Marabá e Gilson na função à frente da defesa.
O time grená treinou pela última vez em 2017 na manhã de sexta-feira e se reapresenta na próxima quarta-feira. O amistoso previsto para o dia 10 ainda não tem adversário definido.
Reforços grenás
Com 24 jogadores no elenco, o Caxias não fecha as portas para novas contratações. Após a saída de Rafinha, se abriu uma vaga no ataque. No entanto, mesmo com prioridades ofensivas, novas investidas podem estar em outras posições.
– O atleta é rendimento e a comissão é resultado. Temos espaço para mais um meia, mais um atacante de lado e um atacante de área, ou dois de lado. Mas também deixamos em aberto porque pode haver lesões e, com exceção do ataque, temos dois jogadores por posição – explica Winck.