O técnico interino Márcio Angonese promoveu sete mudanças na equipe do Juventude para tentar mudar a postura do time e voltar a conquistar uma vitória. Entretanto, o empate em 0 a 0 com o Náutico, nesta terça-feira, no Jaconi, deixou um gosto um pouco amargo para Angonese. No seu único jogo como treinador, ele acredita que era um jogo para ganhar:
— O sentimento não é legal porque deveríamos ter ganho.
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Ainda assim, ele viu uma boa resposta dos atletas que apostou para serem titulares. Um deles é Bruno Ribeiro, que fez sua primeira partida na Série B. Com uma proposta de equipe mais leve, em busca de volume de jogo e boas trocas de passe, Angonese entendeu que foi possível. Segundo ele, é uma mostra para a próxima comissão técnica.
— Dá para jogar com a bola no chão. Sem criticar o que foi feito pela comissão anterior, até porque foi uma maneira que nos trouxe até os 45 pontos. No entanto, faltou para ficar próximo do acesso. Cabe ao pessoal que chegar trabalhar para mudar a filosofia de jogo — ponderou o interino.
Sobre a sua primeira experiência como treinador, Angonese reconheceu que é muito diferente ter a responsabilidade para comandar uma equipe:
— Ter que fazer as coisas acontecerem é muito diferente. Agradeço ao Fernando (Rech, coordenador da base) e ao Josué (Romero, analista de desempenho) que me ajudaram bastante. O que facilitou foi conhecer o clube, mas um sentimento meio amargo por não ter ganho. Criamos para isso. Mas bola para frente e vamos continuar trabalhando para tentar voltar a vencer.
A direção deve confirmar até quinta-feira o nome do novo treinador. Os nomes de Julinho Camargo e Cristian de Souza foram descartados.