Argel Fucks ganhou o dia sem querer. É dele o holofote da sexta-feira pré-Gre-Nal. Vazou um áudio, possivelmente do WhatsApp, não mais de 30 segundos. A voz é do treinador colorado.
Ele diz:
– Domingo, se Deus quiser e ele quer, a gente arruma a casa e passa o trator em cima dos cara.
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A frase é clássica. É motivacional. Não há problema. Não existe desrespeito. A motivação move o futebol. Argel é um motivador, moldado na mesma escola gaúcha de Felipão.
"Passar o trator" é uma expressão comum de vestiário, entre dirigentes e torcedores. Todos falam. Argel não convocou microfones para chamar toda a atenção possível. Conversar com o fã colorado, acalmá-lo depois de uma série de maus resultados, prometer a recuperação contra o maior rival.
A conversa, pelo que se presume, foi entre amigos, um papo reservada, bem particular. A voz de Argel coloca apenas uma dose de pimenta no clássico. O que é bom, muito bom, reforça o sabor. Mas não incita a violência nem convoca os gladiadores.
Todos querem paz no clássico, menos alguns vândalos das torcidas organizadas. Nas quatro linhas, porém, a entrega, a pegada, a intensidade, deve ser absurda. É só o que Argel quer, o mesmo que Roger, os 22 jogadores, você, eu e todos os que gostam de futebol competitivo.
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