O técnico Antônio Carlos fechou o treino do Juventude pela primeira vez, desde que chegou ao Estádio Alfredo Jaconi, em agosto de 2015. O treino ocorreu em Flores da Cunha, na tarde desta sexta-feira. Assim, ele deve manter dúvidas na equipe, para o primeiro jogo da final, domingo, às 16h, no Jaconi.
A principal dúvida está na lateral direita, com Helder suspenso. O substituto natural seria Duda, que é da função. Entretanto, o treinador alviverde ainda cogita a possibilidade do zagueiro Neguete. Outras possibilidades são: o meia Bruno Ribeiro e o atacante Dieguinho, improvisados.
Entre os atletas, o momento é manter o foco na estratégia para a partida. Outro ponto, é vencer o nervosismo que antecede um jogo deste tamanho.
– Em finais tendemos a ter a mente muito fértil. Pensar em muitas coisas de dentro de campo, de fora e tudo que envolve essa partida. Precisamos ter tranquilidade e vencer a ansiedade, que é natural – destaca o volante Itaqui.
O jogo diante do Grêmio mostrou a importância da primeira partida. Até por isso, vencer e não sofrer gols é o primeiro objetivo do Juventude. Para o volante Itaqui, é necessário ter equilíbrio entre atacar e se defender.
– Vamos ver o que o jogo vai nos dar, como Inter vai se postar. Nó sabemos que em casa temos que agredir e pressionar um pouco mais. Vamos entrar para buscar a vitória, mas cuidando dos contra-ataques. O Inter é muito perigoso nesta jogada, tem jogadores rápidos na frente – avalia.
O consenso, no Jaconi, é de que não há favoritos para o confronto que define o campeão gaúcho de 2016.
– Tanto o Internacional, como nós sabemos que o jogo é dentro de campo. É competitivo, é desgastante, é uma final e há muita coisa em jogo. Quem lutar mais, quem brigar mais e conseguir colocar em prática aquilo que treinou, acredito que sairá na frente – afirma Itaqui.