O Caxias irá disputar a Série D em 2016. O rebaixamento foi consumado na noite de ontem, com o empate em 1 a 1 contra o Londrina, no Estádio do Café. Em uma temporada marcada por equívocos do início ao fim, o Caxias não foi capaz de montar um time à altura da exigência da Série C e irá apenas cumprir tabela nas próximas rodadas, contra a Portuguesa, em casa, e contra o Guarani, em Campinas.
Embora precisasse da vitória a qualquer custo, o time entrou em campo com uma postura, visível desde a escalação. Na lateral esquerda, Léo Carioca. E no ataque, apenas Edson. E o que se viu em campo foi um time disposto a explorar o erro do Londrina, que tampouco parecia disposto a pressionar. Lance de perigo para o goleiro Pitol só aos 6 minutos, quando Vitinho cruzou e Batata perdeu gol incrível, chutando pra fora da entrada da pequena área. No melhor lance pelo lado grená, Diego Torres, aos 22, arriscou de longe e quase marcou um golaço, mandando rente à trave.
- Um jogo decisivo pra gente, uma final de campeonato. É importante não tomar gols, mas temos que sair daqui com a vitória - afirmou Léo Carioca na saída para o intervalo.
Sem que o panorama do jogo se alterasse, o segundo tempo começou truncado e com poucas oportunidades de gol. Aos 9, Vitinho arriscou da entrada da área e mandou à esquerda de Pitol. O Caxias chegou com Dener, aos 12, que bateu cruzado para defesa de Vitor.
Sem que o Caxias intensificasse o ritmo, o Londrina voltou a ameaçar aos 16, quando Edmar se antecipando à defesa grená e desviando de cabeça, mas nas mãos de Pitol. O Caxias respondeu aos 21, após cobrança de falta de Packer que Edson desviou de cabeça, pra fora.
Com Valdeir e Laércio nos lugares de Jean Carlo e Dener, Beto Campos tentou criar um fato novo enquanto seu time dava os últimos suspiros na competição. E aos 42, Diego Torres surpreendeu o goleiro Vitor e abriu o placar. Seria o gol da esperança renovada. Porém, no último minuto, Bruno Batata, após cobrança de falta, marcou o gol de empate e, consequentemente, do rebaixamento grená.
- É inacreditável, a gente corre pra caramba, batalha, consegue o gol. E nos últimos segundos leva o gol. A gente pede desculpa ao torcedor, pois demos o máximo - comentou na saída do gramado, abatido, o atacante Edson.
