Na zona de rebaixamento, Juventude encara o São Paulo, em Rio Grande, na noite desta quarta-feira

As expressões sérias, e por vezes deixando clara a preocupação pelo momento do time, na terça-feira pela manhã, durante a entrevista coletiva, demonstram o quanto representa o jogo contra o São Paulo-RG para o técnico Picoli. Após duas derrotas como mandante, a pressão pelos resultados aumentou e até mesmo o trabalho do comandante passou a ser questionado de forma mais veemente.

Para sair do sufoco e amenizar o clima de desconfiança que paira o Alfredo Jaconi, somente um resultado serve para o Juventude, às 20h30min, no renovado gramado do Estádio Aldo Dapuzzo: a vitória. 

- É mais um jogo valendo três pontos. A tabela diz que precisamos muito buscar a vitória. Mas sabemos também que não vai sair de qualquer jeito. Se tiver desespero, não se colhe o resultado que estamos precisando - afirma o treinador.

Na segunda-feira, o grupo de jogadores teve uma reunião com comissão técnica e demais integrantes do departamento de futebol. Na pauta, a recuperação no campeonato e um pacto de união para que os resultados voltem a aparecer. 

- É muito comum se falar isso no futebol. Até porque é isso que se precisa, uma concentração maior de forças, direcionamento de trabalho, fechar o grupo, falar pouco e trabalhar muito. Vamos buscar o resultado. No futebol, as coisas se invertem rapidamente - projeta o treinador.

Após duas boas atuações contra Ypiranga e Novo Hamburgo, mesmo com a derrota para o time anilado, o Juventude teve desempenho que deixou a desejar diante do Cruzeiro. Foi batido facilmente, teve dois expulsos, e saiu do gramado do Alfredo Jaconi vaiado pela torcida e com um grande peso nas costas.

Para que a pressão não seja amplificada após a quarta rodada, Picoli tem problemas. São três desfalques por suspensões e a necessidade de improvisação na lateral esquerda. A aposta será por um time mais compacto na defesa e com velocidade para surpreender nos contra-ataques.