Em 27 minutos de entrevista coletiva, Picoli falou sobre muitos assuntos. A pressão que receberá da torcida após ter comandado o rival, a necessidade de recuperar o time na Série C e o objetivo de conquistar o acesso. Confira algumas frases do novo treinador alviverde:
O desafio
- Eu sou movido a desafios. Sinceramente, imaginava que em algum momento da carreira houvesse um convite para retornar ao Jaconi. Mas não esperava tão cedo. E para uma competição que conheço bem. A maior motivação é estar sendo desafiado. De comandar o clube onde passei a maior parte da minha vida e com uma responsabilidade muito grande.
O retorno
- Toda vez que você retorna, as pessoas esperam que você faça igual ou melhor que fez. No meu caso, igual não serve. Preciso fazer melhor. É a consciência que eu tenho e isso que vai ser pregado dentro do vestiário.
Pressão pós-Caxias
- Se essa pressão acontecer realmente, e acredito que possa vir, é o principal combustível da minha vida. Desde que saí da casa dos meus pais, tenho sido pressionado. Tomara que realmente aconteça. Podem ter certeza que é um Picoli muito mais maduro. O futebol te molda todos os dias e você precisa estar acompanhando de forma inteligente, equilibrada, esse crescimento.
O campeonato
- A Série C tem uma característica bem interessante. Tem sido mais difícil jogar em casa. A possibilidade que temos de nos aproximar dos líderes é real. Isso foi bem observado logo após o convite. É a primeira vez que assumo um clube com reais chances de estar entre os quatro primeiros. Normalmente tenho sido convidado para apagar incêndio ou tentar aquilo que as pessoas imaginassem não ser possível. A realidade do Juventude é essa. Uma vitória nos recoloca entre os quatro primeiros. E é essa a mentalidade que temos de ter. Pensar a cada jogo. Os próximos três pontos.
A grande conquista
- Não tenha dúvida de que em todas as competições que essa comissão técnica disputou, nos aproximamos muito do objetivo. E falei agora no vestiário, que talvez não seja tão difícil aproximar, e sim tocar. A única maneira de ultrapassar essa barreira é a persistência, de continuar batendo na porta. Ela vai abrir. Tive um período conversando com alguns colegas mais experientes e questionando, porque estava me incomodando um pouquinho. O Picoli faz um bom trabalho, a comissão técnica vai bem, mas não chega. E ouvi exatamente o que externei. Continuar confiando. Uma hora vai acontecer. E o meu retorno passa por esse desejo, tenho essa convicção, esse sentimento de que é possível. Está na minha retina e sinto que está chegando a hora.
Confiante
O que disse Picoli na primeira entrevista coletiva no retorno ao Juventude
Treinador confia que conseguirá primeiro acesso da carreira como treinador no Alfredo Jaconi
Maurício Reolon
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