No ritmo do Jô do Jaconi, Juventude recomeça os trabalhos pensando no Metropolitano

Sensação no futebol brasileiro atual, o atacante Jô tem um sósia no Estádio Alfredo Jaconi. Ambos são parecidos fisicamente, vestem a camisa 7 em seus clubes e têm praticamente a mesma altura (1m90cm) e a mesma idade. Nascidos em 1987, Jô é mais velho do que Douglas oito meses. Além das semelhanças no visual, chama a atenção o jeito de correr, de bater na bola e driblar dos dois. À primeira vista, parecem desengonçados. Mas, quando estão com a bola, costumam não vacilar. No domingo, Douglas esbanjou categoria ao se livrar de um marcador dentro da área e chutar de canhota, no ângulo.

- Eu fico muito feliz em poder ajudar e de estar ganhando a cada dia a confiança do treinador. O grupo do Juventude é isso aí. Quem entra está preparado para fazer o serviço - fala Douglas, que até pouco tempo era reserva de Bergson.

E a inspiração em Jô não poderia ser em melhor hora. O atacante da Seleção Brasileira fez seis gols em seis dias na semana passada, três nos amistosos do Brasil contra Austrália (dois gols) e Portugal (um gol) e mais três na vitória de 3 a 0 do Atlético-MG sobre o Coritiba, pelo Brasileirão. Uma característica comum entre os dois? Lisca responde.

- Os dois têm uma passada larga. Quando eu vi o Douglas jogando pela primeira vez no União Frederiquense, me chamou muita atenção essa passada e as jogadas que ele fazia pelas pontas. Eles têm uma passada que os marcadores não conseguem acompanhar. Mas acho ele ainda mais parecido com o Marcelo, do Atlético-PR, porque atuam mais pelos lados. O Jô já é um cara mais de referência, mas realmente a passada é igual - avalia o técnico.