Não é novidade para ninguém que Lisca se transformou numa espécie de xodó do torcedor alviverde. O estilo enérgico, vibrante e endoidecido do comandante, tem se transferido para dentro e fora das quatro linhas. O time mostra entrega do primeiro ao último minuto. A papada não deixa de apoiar e abraçou o time nos momentos mais difíceis da temporada.
Depois de um ano de muito mais altos do que baixos, chegou a hora da verdade. O momento projetado durante todo o 2013. É a oportunidade de recolocar o Juventude na Série C do Brasileiro. E ninguém melhor do que Lisca para simbolizar esse desejo do grupo para os dois próximos confrontos. O primeiro, domingo, às 16h, em Blumenau.
Durante a semana, o treinador não fez mistério. Definiu o time e aparentou concentração total para o duelo. Sem muitas brincadeiras ou descontração, detalhou os jogos do Metrô e trouxe todas as informações possíveis para os seus atletas. Estrategista, ele não quer deixar brechas para surpresas. Afinal, serão 180 minutos que valem por um longo trabalho:
- São dois jogos para o acesso, o primeiro passo da retomada. Já conseguimos avançar muitos passos e seria o coroamento de tudo o que foi feito.
Lisca quer deixar um legado para o Juventude. Por isso, aposta em jovens e, junto com a direção, acredita na recuperação de atletas que perderam espaço no cenário nacional. Sobre a sua permanência, faz uma certo mistério. Deixa a incerteza no ar e aguarda os próximos capítulos da história para definir seu futuro.
- São os jogos que vão definir. Quanto melhor o resultado contra o Metropolitano, mais tempo de trabalhar. O grande objetivo é agora. Depois, se a gente passar, a semifinal e final serão de sangue doce, seria a cereja no bolo. Estou curtindo o máximo. Meu contrato termina no final da Série D. Depois, se a direção fizer uma proposta boa, quem sabe. O futuro ninguém pode garantir por enquanto - afirma.
