O presidente do Caxias Nelson Rech Filho concendeu entrevista para o Pioneiro nesta segunda-feira e falou sobre as dificuldades financeiras que o clube vem enfrentando.
A primeira medida mais enérgica neste sentido foi a reformulação absoluta das categorias de base. Após anunciar a desistência no Estadual Sub-20, foi confirmada a redução drástica com os gastos.
No time principal, os salários de fevereiro estão atrasados. Além disso, atletas que permaneceram de 2012, casos de Rafael Santiago, Umberto, Jean e Lino ainda não receberam os direitos de imagem de agosto em diante. Sem ônibus, a equipe tem treinado nos gramados do CT Baixada Rubra, que ainda passa por um processo de recuperação.
Após a vitória sobre o Cerâmica por 3 a 2, o técnico Picoli enumerou as dificuldades e destacou que o grupo de jogadores está se mostrando guerreiro ao encarar tantas adversidades.
Confira alguns trechos da entrevista com Nelson Rech:
A crise financeira
- Realmente a situação não está fácil. O que precisamos fazer é cortar custos. As categorias de base representavam, comparada com o grupo profissional, mais de 50% do orçamento. São duas coisas: a dificuldade inicial para conseguir valores, por isso estamos fazendo visitas, buscando apoiadores, e cortar despesas.
A dívida adquirida
- O problema é sempre maior do que se imagina. A maioria dos casos é parcelado em dois ou três anos. Aparecem situações a todo momento. Daqui a pouco apareceu o caso do Régis (ex-zagueiro do Caxias, que teve de encerrar a carreira após ser agredido pelo zagueiro Darzone) e pensei, meu Deus, isso não foi resolvido? É complicado, mas vamos tentando resolver cada caso.
Confira a entrevista completa na edição impressa do Pioneiro
Gauchão
"O problema é sempre maior do que se imagina", diz o presidente Nelson Rech ao falar sobre as dificuldades financeiras do Caxias
Dirigente espera fechar com patrocinador máster nos próximos dias
Maurício Reolon
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