Anderson, Luiz Felipe e Victor. Três garotos contra o Grêmio de Zé Roberto, Kleber Gladiador e Barcos. Três reações diferentes na derrota de 2 a 0 na imponente Arena, sábado à noite, em Porto Alegre, pela terceira rodada do segundo turno do Gauchão. O goleiro começou nervoso e socando a bola para todos os lados, mas se agigantou ao defender um pênalti do maior ídolo gremista do momento.
Anderson, 18 anos, deu um soco de rosca na bola aos dois minutos. A intenção era mandar a bola para a frente, mas ela foi para escanteio. Aos 15, cometeu pênalti em Welliton. Kleber bateu e guardou.
Segundos depois, Luiz Felipe, 19, acusou o nervosismo. Errou um passe pela direita, ligou o contra-ataque do Grêmio e, afoito por uma correção, cometeu pênalti em Kleber. Barcos pegou a bola já pensando na comemoração de pirata. Foi aí que Anderson começou a dar uma virada na sua atuação. Quieto no meio do gol com os braços erguidos, esperou o movimento do argentino. Pulou para a direita e espalmou o chute forte do atacante de forma espetacular.
- O começo foi nervoso mesmo, mas depois do pênalti eu me senti grande, me agigantei perante a situação. Estudei o Barcos, sabia que ele batia ali. Vai para o meu DVD certo. Pegar o pênalti do cara, um cara consagrado, de seleção, é uma satisfação muito grande - comemorou o goleiro, que segue titular do Caxias até a recuperação de André Zuba.
Já Victor, 18, o terceiro garoto, foi uma patrola. Derrubou Kleber, trombou com Pará, deu carrinho em Zé Roberto, levou cartão amarelo e não amarelou. Foi um leão feroz na Arena.
Gauchão
Aos 18 anos, goleiro do Caxias diz que defesa no pênalti de Barcos vai para o DVD
Anderson estreou como tilular na derrota de 2 a 0 para o Grêmio, sábado, na Arena
Adão Júnior
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