Apontado em janeiro como favorito ao acesso, o Brasil-Pe é a decepção da Segundona gaúcha e corre risco de ser eliminado ainda na fase classificatória, na qual seguem em frente os seis primeiros de cada grupo. Faltando três rodadas, está na lanterna. Ou seja: precisa a todo custo derrotar o Bagé, às 20h30min de hoje, no Bento Freitas.
O Brasil-Pe tenta administrar a pressão que ruge das arquibancadas. Após o 1 a 1 com o Guarany-Ba, domingo, houve ameaça de invasão de campo e cobranças ríspidas dos torcedores. Nas últimas partidas, o presidente Helder Lopes teve de deixar o campo escoltado pela Brigada Militar. Ele e a família vêm recebendo ameaças.
Reflexos de uma temporada conturbada. Em 11 jogos, a torcida comemorou uma vitória, no clássico diante do Farroupilha. Foram quatro derrotas e seis empates. São nove pontos em 33 disputados, distante quatro da zona de classificação.
Para evitar o vexame, direção e comissão técnica planejam 100% de aproveitamento contra Bagé, em casa, Guarany, em Camaquã, e Rio Grande, também em Pelotas.
- É para salvar o primeiro semestre e projetar com mais segurança a Série C - aponta Helder Lopes.
O zagueiro Alex Martins acredita que o time demorou a assimilar a pegada típica da Segundona e sofreu para controlar a própria cobrança interna.
- A pressão é grande. Pela tradição, era para estarmos folgados na liderança do grupo - reconhece.
Esportes
Brasil-Pe precisa de 100% nas últimas rodadas da Segundona
Clube convive com pressão da torcida e ameaças
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