Ir atrás do sonho profissional, mas sem estar preparado para ter espaço no mercado de trabalho. E começar a carreira sem garantias de que vai se manter no emprego. A conta que parece difícil de fechar para os jovens de todo mundo, em uma sociedade que oferece cada vez mais possibilidades de atuação, não é diferente na Serra gaúcha. Mas, na região, diversas instituições e iniciativas buscam aproximar dois universos que precisam estar conectados para não corrermos o risco de prejudicar uma geração inteira de mão de obra.
Em uma região com vocação para o trabalho e empreendedorismo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) surgiu em 2008 com a missão de manter e ampliar o processo de qualificação de estudantes para setores da economia que criam novas vagas continuamente. Suprir a demanda dos segmentos mais característicos das cidades onde cada campus está inserido segue como prioridade das gestões locais.
Na Serra, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Vacaria e Veranópolis contam com unidades consolidadas e na ativa. Em recente anúncio, o governo federal confirmou que Gramado será mais um município a receber a estrutura. Na Região das Hortênsias, o foco inicial ainda precisa ser discutido entre Ministério da Educação e a comunidade.
Os estudos para apontar quais serão os primeiros cursos oferecidos na nova estrutura, segundo o secretário-adjunto de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Alexandre Vidor, estão em andamento. Conforme o professor, os próximos passos são a discussão com setores empresariais e moradores para chegarem ao escopo inicial, e tratativas com a prefeitura para averiguar o local onde o espaço irá funcionar.
— Vai depender muito do interesse da municipalidade em ter isso rapidamente. Se houver este espaço, se a prefeitura ofertar e tiver dentro dos requisitos que o MEC exige para a implantação, pode acontecer imediatamente. Quanto a cursos, na área de hospitalidade, lazer, turismo, se for o caso, se a comunidade escolher algo assim, é uma possibilidade para Gramado. Mas vamos olhar a parte técnica, a oferta de empregos, o panorama completo. E, se for esse caminho, só nessa área será uma turma que deve abrir entre 32 e 36 vagas — avalia Vidor.
Atentos às necessidades da comunidade
Entender o que a cidade precisa em termos de mão de obra segue como principal característica do IFRS. Em todos os campi da região, a estratégia se repete e encontra nas entidades e sindicatos patronais parceiros que auxiliam na manutenção ou reformulação de programas de ensino e perfis dos cursos.
Com cerca de 1,4 mil alunos, sendo 800 somente nas opções de Ensino Médio integrado (quando o faz o curso técnico juntamente com as disciplinas comuns do Ensino Médio), a unidade de Caxias oferece atualmente três cursos técnicos na modalidade. São oportunidades em setores como Fabricação Mecânica, Plásticos e Química. No campus há 10 anos e desde 2020 na direção, Jeferson Fachinetto confirma que a relação com o setor produtivo permanece próxima, com a empregabilidade dos jovens como objetivo.
— Nós estamos inseridos em uma comunidade, e é importante que ela tenha o pleno conhecimento do que é o Instituto Federal e o que fazemos, quais as nossas potencialidades e as nossas carências, porque trabalhamos sempre em conjunto. O contato é bastante estreito com os sindicatos patronais, tanto da indústria de plástico, da indústria metalmecânica, que são duas vertentes fortes aqui de Caxias do Sul — relata Fachinetto.
Entidades de olho no cenário
A demanda para suprir a produção da indústria local faz com que a contratação de jovens qualificados seja uma realidade entre as empresas dos setores abastecidos pela mão de obra advinda do IFRS. A administradora Fabiana Toigo acumula mais de uma década de experiência na educação profissional da região e atualmente é diretora-executiva de uma das entidades que mais buscam parceria com a instituição.
De acordo com ela, somente no último ano o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) acompanhou cerca de mil pessoas capacitadas, em conjunto com instituições como o próprio instituto, mas também Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
— Tanto na área metalmecânica, quanto no plástico. Essa formação para os estudantes do Ensino Médio, de quatro anos, é essencial. Os alunos concluem com a formação técnica e já com uma relação com as empresas, pelas visitas que proporcionamos em muitas delas que são do nosso segmento. Tendo essa familiaridade e aproximação, conhecendo as tecnologias que estão são usadas, e buscando a prática — exemplifica Fabiana.
A preocupação não é somente do Simplás, mas de todos que trabalham com o tema, conforme a diretora-executiva. Também está na relação dos estudantes com o mercado de trabalho e na expectativa que nutrem de se inserirem no cenário depois que deixarem a escola. Para Fabiana, as empresas e os jovens mudaram nos últimos anos, e é papel das entidades manterem os dois mundos o mais próximo possível.
— O perfil do jovem de hoje está totalmente diferente do que era 20 anos atrás, e é extremamente importante que as empresas percebam isso. Entender o que pensam, atrair e reter eles no mercado. O desafio é oferecer um curso totalmente estruturado, com equipamentos novos, novas tecnologias. E não só na parte operacional, mas trabalhar na parte de gestão, de relacionamento também — projeta.
Grupo de trabalho para tratar a educação
A vontade de manter a relação estreitada entre quem promove o ensino e as empresas que necessitam de mão de obra e de funcionários comprometidos fez com que Farroupilha desse um passo a mais na comunicação entre as partes envolvidas. Na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Farroupilha (Cics) funciona um grupo de trabalho com a clara meta de deixar jovens e empreendedores na mesma página do mercado. O presidente da entidade, Vinícius Pessin, exalta a iniciativa que, segundo ele, tem gerado bons resultados.
— No grupo de trabalho de educação, junto com IFRS, Senai, Sesi e a UCS (Universidade de Caxias do Sul), orientamos o aluno cada vez mais para as boas práticas do trabalho, da família, da ordem. O pessoal precisa estar mais pronto. O investimento nesta área é muito alto. Se fala em duplicar estruturas de ensino e qualificação. E precisamos dos jovens para isso. Nesse sentido, a relação com o instituto caminha muito bem — avalia Pessin.
Para manter a tradição em uva e vinho
A Escola de Viticultura e Enologia de Bento Gonçalves funciona efetivamente desde março de 1960 no município que é um dos ícones na produção de uva e vinho na Serra. A partir de 2008, foi transformada em uma unidade do IFRS, e manteve a tradição local de formar profissionais que atendam com excelência o setor.
Além dos mais de 5 mil alunos que passaram pelo curso em mais de 60 anos de atuação, centenas ingressam anualmente nas cinco opções que o Ensino Médio Técnico integrado oferece. Desde que ocorreu a federalização, o IFRS Bento formou um total de 1.124 alunos.
Com uma estrutura montada para atender os estudantes tanto nas matérias que preparam para vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quanto para qualificá-los para o mercado de trabalho, o foco, claro, está naquilo que já carrega décadas de sucesso. No segundo mandato como diretor da unidade, o professor Rodrigo Monteiro salienta a ligação com o setor vitivinícola como chave para a continuidade do curso.
— Muitos dos nossos alunos são filhos de agricultores, de viticultores, e que vêm aqui para se aperfeiçoarem, agregarem conhecimento, entender de técnicas. E isso acontece pelos estágios obrigatórios. Tem muita oportunidade de estágio. A viticultura está em expansão no Brasil, apareces vagas em muitos Estados — afirma o diretor.
Monteiro também aponta os intercâmbios com empresas e outras instituições que, segundo ele, proporcionam mais experiência de mercado e busca por novas ferramentas de estudo.
— Eles têm visitas técnicas, viajam bastante. Muitos eventos importantes da área, além de estarem sempre em vinícolas. Então eles circulam bastante. A escola incentiva demais para que vejam o que está acontecendo no setor — revela Monteiro.
Filha de produtores de uva, a jovem Thaís Sebben Fabro confirma o envolvimento das famílias com o IFRS e a vontade de atuar no segmento. E o incentivo vem dos pais que atuam na agricultura. O pai é associado da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
— Minha família é do interior de Farroupilha, e eu sempre via a minha mãe como uma imagem da mulher trabalhando no campo. Era algo que eu desejava e almejo. Então, surgiu a oportunidade e eu ingressei no campus de Bento, foi uma alegria enorme. A partir do momento que eu comecei a ver as técnicas, que, talvez, o meu pai não usasse em casa, comecei a levar isso para eles — revela a estudante.
Alta concorrência e verticalização dos cursos
Mais de 300 candidatos para 90 vagas. Essa é a taxa de concorrência média anual para os interessados em entrar em um dos três cursos técnicos integrados do IFRS de Farroupilha. Administração, Eletromecânica e Informática estão dentro do formato. E a disputa acirrada pelo ingresso resulta em mão de obra qualificada para setores variados da economia regional.
Leandro Lumbieri, diretor do campus, ressalta o alto índice de contratações de alunos por empresas da cidade. Ele relata que a procura pelas empresas é constante, sempre atrás dos estudantes da instituição:
— Empresas muito tradicionais, como Grendene, Bigfer, Tramontina. Sem contar as menores de tecnologia. No curso de Informática, aproximadamente 50% dos nossos alunos já estão em algum estágio. E antes de terminar o curso, mais da metade está empregada. Eles vão para os estágios e são efetivados.
De acordo com o diretor, outro ponto que favorece o campus e permite maior permanência dos alunos na instituição é a verticalização dos cursos. Depois de concluírem o Ensino Médio, eles podem optar pela graduação superior na mesma área de estudo.
— O aluno no Ensino Médio já começa a atuar em um ambiente de universidade. Com isso, acaba tendo a oportunidade de desenvolver ciência já no Ensino Médio, o que torna os alunos muito cobiçados no mercado. Em torno de 30% a 40% ficam aqui, porque conseguem vaga nos cursos superiores que seguem a mesma linha — salienta.
A aluna do 3º ano do técnico integrado em Informática, Yasmin Bitencourt, de 17 anos, mora em Caxias do Sul, mas escolheu estudar em Farroupilha pela qualidade do curso e o interesse em tecnologia.
— Eu queria saber como que é por trás dos softwares, dos sites, dos jogos. E isso nós temos a oportunidade de ver aqui. É bem interessante, até porque são vários aprendizados diferentes, tanto em programação, quanto nos sistemas operacionais dos computadores, banco de dados. Eu pretendo, sim, cursar algo nessa área na faculdade — projeta a jovem.
Já para o colega dela, Arthur Alf Varela, o curso de Informática foi uma alternativa não muito convicta inicialmente, mas que acabou caindo no gosto do jovem de 17 anos.
— Eu nunca fui muito da programação. Foi tudo muito novo, aprendi muito e fiquei. E agora estou encantado, maravilhado. Tanto que já trabalho na área. Sou estagiário na parte de TI, das Lojas Colombo — relata o animado Arthur.
Mecânica e plásticos: os destaques em Caxias
Na rotina intensa de aulas no campus de Caxias do Sul do IFRS, as jovens Nicolly Bonifacio da Silva e Ana Carolina Lopes da Rosa convivem em um ambiente forjado para criar novos profissionais. E com fins bem específicos. Elas estudam nos cursos técnico integrado em Fabricação Mecânica e técnico integrado em Plásticos, respectivamente.
Aos 19 anos, Ana Carolina já se vê atuando no setor de plásticos no futuro, mesmo que não tenha sido o principal objetivo quando iniciou a caminhada na instituição. Ela é mais uma das que buscavam o Ensino Médio e a preparação para os vestibulares, mas acabou encontrando uma profissão.
— Eu gostei muito do curso, principalmente a partir do terceiro ano, quando viemos para os laboratórios. Trabalhamos, vemos o que acontece. No quarto ano vamos para o estágio, e nos identificamos com a linguagem usada dentro das empresas. Com certeza a área do plástico está entre as minhas opções de curso superior. Futuramente eu pretendo seguir na área dos Plásticos. O IFRS foi uma surpresa muito positiva. Vou usar o meu técnico (curso integrado), trabalhando na área, nas fábricas — planeja a aluna.
Ao longo das 3.475 horas/aula de Plásticos, os estudantes recebem muita orientação do professor Vinicius Veronese, que coordena o curso. Satisfeito com o índice de jovens que, após estágios em empresas, seguem no segmento (cerca de 1/3), ele reforça o engajamento dos estudantes na construção do próprio futuro.
— Além de seguirem carreira no plástico, muitos voltam para estudar alguma engenharia nos nossos cursos noturnos: Engenharia de Produção, Tecnólogo em Processos Gerenciais, Engenharia Metalúrgica. Eu entendo que eles são muito novos, com cerca de 18 anos ao se formarem, e muitos ainda não sabem bem aquilo que querem fazer. Nosso papel é fazer com que sejam felizes, e aproveitem o Instituto Federal para estudar e se qualificar, mas também crescer como pessoas — aponta.
Sem o rótulo do desinteresse
Atenta às oportunidades que a fabricação mecânica oferece, Nicolly não aceita o rótulo que muita gente tenta impor à geração atual quanto ao interesse no trabalho e na qualificação profissional. Com 18 anos, ela sustenta que no IFRS a realidade está justamente na contramão.
— Quem fala isso está procurando os jovens errados. Toda geração tem os seus jovens desinteressados. A questão é onde você está procurando, é quem está procurando. O IFRS está cheio de jovens interessados. Então, falar que a geração inteira é desinteressada, é errado. Nós provamos isso — rebate a estudante.
Na coordenação do curso e professor de Nicolly, Alexandre Gasparin tem a responsabilidade de aproximar as turmas do que o mundo real fora do campus espera deles. E a experiência, segundo ele, tem sido assertiva.
— Eles têm a oportunidade de trabalhar nos principais processos de fabricação. Fundição, tratamentos térmicos, usinagem, soldagem, prototipagem rápida, que são aplicados nos arranjos produtivos locais. A nossa região, basicamente, utiliza desses processos para a fabricação dos produtos, como implementos rodoviários, implementos agrícolas. As grandes empresas da Serra e as que abastecem essas grandes indústrias trabalham com as disciplinas do curso de Fabricação Mecânica — afirma o coordenador.
E Gasparin aponta a mudança no perfil do aluno e do setor como razões para os próprios cursos buscarem novas formas de relação.
— Nós vivemos a era da indústria 4 .0. Quando começamos o técnico de Fabricação Mecânica, o nosso projeto pedagógico era um. Tínhamos muita usinagem, soldagem, processos clássicos da nossa região, do setor metalmecânico. Hoje, se trabalha bastante com automação industrial, tanto que já tivemos 13 formulações de projeto pedagógico. Inserimos novas disciplinas, novos conteúdos, colocando no currículo automação, colocando manufatura aditiva, que é a impressão 3D, prototipagem rápida. Tudo para nos atualizarmos — analisa.
A força da agropecuária
Mexer com a terra e lidar com os animais é uma das marcas dos municípios dos Campos de Cima da Serra. E Vacaria puxa a frente na vocação da região para o setor primário também na relação teoria e prática. No IFRS da cidade, o curso mais procurado desde a implantação, em 2017, é o técnico integrado em Agropecuária. Em uma área que emprega muitas pessoas e convive com a contínua falta de mão de obra, o objetivo na unidade é a retenção dos valores.
Na avaliação do coordenador do curso, a proposta pedagógica está alinhada com o que os produtores locais procuram. Para Gabriel Nachtigall Marques, a instituição recebe semanalmente pedidos de empresas procurando, desde estagiários, até profissionais formados para atuarem como técnico agrícola.
— A região é um polo da fruticultura e, recentemente, também se destacam as grandes culturas, os grãos, principalmente cereais, e horticultura. E o alinhamento com o mercado é bem interessante. Eu chamo muito a atenção dos alunos para a quantidade de empregos do setor na região. Como faltam profissionais, o IFRS tem exercido papel fundamental na qualificação — defende Marques.
Conforme o coordenador, o envolvimento com a pecuária segue no mesmo caminho. Ele acredita que a sequência dos alunos no primeiro setor passa pelo trabalho feito dentro do campus, inclusive incluindo no fator econômico a sustentabilidade.
— Hoje, a produção precisa considerar as questões ambientais. Nesse contexto, abordamos a produção agroecológica, produção orgânica. É uma gama absurda. O curso Agropecuário é interminável em termos de possibilidades. Com a produção animal temos o mesmo cenário. Os estudantes têm um campo muito amplo de possibilidade. Então, em algum momento, vão se situar, vão ter alguma linha preferencial. Nós notamos que o interesse deles aumenta a partir do primeiro ano, e a tendência é permanecer — projeta.
Opções que despertam novos interesses
No campus de Veranópolis do IFRS, dois cursos técnicos integrados estão à disposição da comunidade como opções de formação do Ensino Médio. O mais antigo, de Administração, criado em 2019, e que já formou 71 alunos, ganhou um concorrente recente. Em 2022, Informática para Internet foi incluído na grade da instituição, e terá a conclusão da primeira turma no fim deste ano. Quatorze jovens receberão o diploma.
Ambos estão conectados com a necessidade local e regional. Alunos de cidades como Cotiporã, Nova Prata, Vila Flores e Fagundes Varela aproveitam a proximidade para buscarem qualificação. O diretor da unidade, Amir Tauille, destaca o caráter preparatório que as disciplinas oferecem aos estudantes, não somente para os cursos específicos, e como funciona o processo de escolha de cada um.
— Como a informática se aplica em todas as áreas, acaba tendo uma visibilidade maior, mas ambos têm uma procura grande, até por administração ser mais antigo. O nosso Ensino Médio é reconhecido por, inclusive, auxiliar mesmo aqueles que não querem atuar na área. Eles têm uma formação muito sólida para fazer o Enem e vestibulares, e acabam passando. Nós temos alunos que passam aqui em Direito, em licenciaturas nas federais, em diversas outras áreas — aponta Tauille.
Quem opta pela formação em Administração, por exemplo, tem conteúdos de áreas diversas para estarem aptos ao que o mercado demanda. Associação de tecnologias, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, ferramentas informáticas, estratégias de marketing, finanças, logísticas, relações interpessoais, legislação ética estão no escopo de aprendizado.
Tauille explica que tudo é trabalhado em consonância com a sociedade, para encontrarem alternativas que correspondam com a demanda, e despertem interesse nos estudantes.
— Nós estamos com uma revisão dos projetos de curso justamente para contemplar isso, para ficarmos atualizados com os novos avanços do mercado. Ele muda constantemente, tanto na área de informática, quanto em gestão. Então, buscamos atualizar esses cursos para que formem os nossos alunos e os preparem para a vida profissional — projeta o diretor do IFRS de Veranópolis.