Este conteúdo integra a coluna Caixa-Forte do jornal Pioneiro, que é produzida interinamente pela jornalista Juliana Bevilaqua
A Unimed Nordeste tem agora duas empresas: a cooperativa, com 51 anos de história, e uma holding. A criação foi aprovada em assembleia-geral nesta semana e o anúncio foi feito nesta quarta-feira (23). A Sociedade Anônima (S/A) terá a companhia como acionista majoritária. O capital será fechado, ao menos inicialmente. Não está descartada no futuro a abertura na Bolsa de Valores, conforme o presidente da Unimed Nordeste e também da holding, André Leite.
A novidade, segundo Leite, irá possibilitar a prospecção de novos negócios, novas parcerias e outras fontes de receita. O presidente acredita na expansão da marca e da qualidade do serviço. Uma nova personalidade jurídica permite essa ampliação, já que enquanto operadora de saúde, a Unimed Nordeste é regulada por legislação própria, o que limita a atuação empresarial:
— A holding vai permitir, por exemplo, aquisição de equipamentos, de bens, comércio de medicamentos.
O nome da S/A, ainda não pode ser divulgado porque, de acordo com Leite, depende de homologação pela Junta Comercial.
R$ 1 milhão em serviço de onco-hematologia
Durante a apresentação da holding, a direção da Unimed Nordeste anunciou outras novidades. Uma delas é a inauguração do ambulatório de onco-hematologia dentro de até 45 dias. O investimento no serviço, somente em estrutura física, é de R$ 1 milhão.
Em novembro, a Unimed Nordeste irá abrir um espaço destinado ao atendimento de crianças dentro do espectro autista (TEA). A Casa Semente fica no bairro Cinquentenário, onde funcionava o Sergginho Branchi Cabelereiro. O espaço irá contar, por exemplo, com área de home office para os pais enquanto os filhos são atendidos. O investimento para a reforma do prédio foi de R$ 550 mil.
Além disso, será implementado o serviço de cirurgia robótica no complexo hospitalar e o heliponto junto ao hospital será reativado.