Este conteúdo integra a coluna Caixa-Forte do jornal Pioneiro, que é produzida interinamente pela jornalista Juliana Bevilaqua
A nova fábrica da Apolo, empresa do grupo Marcopolo especializada na produção de peças poliméricas e de alta tecnologia, abriu as portas ontem em Farroupilha. São 5 mil metros quadrados de área e investimento de R$ 24 milhões.
A nova planta fabril irá atender à demanda do mercado por peças plásticas e produtos com grafeno, em substituição aos itens feitos em aço, além de ser ampliada – superior à marca de 300 toneladas de plastificações por mês.
A fábrica tem preocupação social e ambiental: 60% do quadro de profissionais é formado por mulheres e a companhia investe em diversas iniciativas de sustentabilidade. A linha de fabricação tem baixo ruído, inferior a 55 decibéis, e energia fotovoltaica para abastecer todas as instalações.
A estrutura interna dos escritórios da fábrica tem paredes feitas de tijolos produzidos a partir de resíduos de plásticos. Foram mais de 4 mil quilos de resíduos plásticos para produzir 7,5 mil tijolos. Além disso, as cisternas instaladas no telhado para a captação da água de chuva atendem à demanda mensal de 360 mil litros e a água de reuso é usada em processos como resfriamento dos moldes e refrigeração dos motores e máquinas.
Os novos maquinários da Apolo são todos injetores híbridos termoplásticos, ou seja, com injeção elétrica e fechamento mecânico. A robotização de parte do processo produtivo reduz em 20% o tempo de entrega das peças e uma economia de 30% no consumo de energia.