Mateus Frazão
A cultura historicamente abordou de forma distópica a revolução tecnológica como substituta da mão de obra humana. Na realidade, a mudança é muito mais sutil e gradual do que a ficção científica ou do que Charles Chaplin tentaram prever. Iniciou ainda na agricultura, outrora a mais braçal das atividades produtivas, com a expansão da mecanização, e, há pelo menos 20 anos, afeta o setor da indústria, desde o surgimento da chamada indústria 4.0. Terminologia que passou a ser aderida a partir de 2012 e refere-se justamente à adoção de métodos tecnológicos e sistemas digitais para produzir, teoricamente, "mais, melhor e com menos mão de obra braçal".
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