O preço para conseguir a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é uma das causas da queda no encaminhamento do documento. Em 2018, o número caiu 19% em relação a 2017. Se comparado com o ano de 2016, o recuo chega a 24%.
Mesmo assim, nos últimos três anos, Caxias do Sul ganhou 15.350 novos motoristas. Por ano, cerca de 5 mil jovens caxienses ingressam no competitivo trânsito nas ruas da cidade, segundo dados do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS).
Confira no quadro abaixo quanto custa cada exame realizado:
Em outros Estados, os preços são separados
No Rio Grande do Sul, os custos para fazer a primeira ou para renovar a carteira de habilitação são cobrados com valores-padrão, com base em uma planilha básica de custos. Ou seja, o preço é igual em todos os CFCs. Porém, em outros Estados, o sistema é diferente.
Em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, as taxas públicas são tabeladas, porém cada CFC tem a liberdade de cobrar o que quiser pelos serviços privados, como as aulas práticas, por exemplo. Por isso, fica difícil saber se é mais caro fazer a habilitação no RS ou em outras localidades.
No Paraná, está o valor mais alto cobrado em relação às taxas públicas do Detran para categoria B. São R$ 712,40 para fazer os exames médico, psicológico, teórico e prático e emitir a permissão para dirigir.
O valor-padrão cobrado pelo Detran em Santa Catarina é de R$ 388,75 – contando exames médico, psicológico, teórico, prático, além das taxas de licença de aprendizagem e de emissão da permissão de dirigir.
Em São Paulo, os quatro exames e a taxa do Detran custam R$ 306,42. Já no Rio de Janeiro, os custos públicos não incluem os exames teórico e prático, apenas o médico e psicológico, além da taxa para permissão de dirigir, com um valor de R$ 484,36.
Esses valores serão somados ao preço cobrado por cada CFC, dando o preço final para emitir a primeira ou renovar a CNH. (Marina Pagno/GaúchaZH)
