Visitantes, expositores e até funcionários reclamam do sistema de pagamento via Fiorin Card. Para muitos expositores o sistema é um entrave na venda de produtos maior do que a falta de público.
– Ninguém aprovou. Por que não tiram esta novidade. Vai facilitar a vida de todo mundo – esbraveja uma expositora.
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A expositora Léia Dias estava apavorada com a falta de negócios e insatisfeita com as mudanças feitas nesta edição.
– O tal do Fiorin não está funcionando, só está confundindo. Não tem excursões vindo para a festa, os corredores estão vazios. As pessoas que conseguem chegar até o pavilhão 1, não sabem mais para que lado ir – reclama.
Outra expositora, Manuela Marcolin Machado, está pensando em mudar o tipo de produto para tentar ampliar as vendas. Com as prateleiras cheias de cosméticos, não vendeu quase nada nos primeiros dias de feira.
– Vamos substituir por confecções. Precisamos, pelo menos, pagar o investimento.
Até mesmo uma funcionária que aborda os visitantes para adquirirem os cartões reconhece que não está dando certo.
– Quando informamos que o cartão vai custar R$ 7, eles recusam a compra. Mesmo explicando que vão receber o valor de volta na saída – denuncia uma funcionária do parque que pediu para não ser identificada.
E acrescenta:
– O método (Fiorin) não está dando certo. A organização tem que reconhecer e mudar enquanto há tempo.
O cartão
O Fiorin Card é aceito somente para o consumo de alimentação (não inclui as agroindústrias e a Vila dos Distritos), massagem, brinquedos infláveis e estande de tiro (estandes da Vita Zen, Recreare e Sniper). Nos demais espaços, o pagamento deve ser realizado em dinheiro ou cartões (crédito e débito).