A empresa que venceu a licitação para operar o equipamento de Raio X no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, ainda não se apresentou para começar as atividades. Segundo a diretora do Departamento Aeroportuário do Rio Grande do Sul (DAP), Lígia Barreto, a ganhadora do certame teria de assumir as funções no início de 2019, o que não ocorreu. O serviço, no entanto, está sendo realizado normalmente, já que, desde 18 de dezembro, um contrato emergencial foi feito pelo DAP com uma outra prestadora de serviço.
- Como a empresa vencedora da licitação não se apresentou, ela não está cumprindo o contrato. Estamos vendo com a assessoria jurídica o que fazer - destaca Lígia.
O DAP mantém contato com a Ares, empresa do Rio de Janeiro que deveria ter assumido o serviço, para tentar encontrar uma solução. No entanto, o órgão não descarta chamar a segunda colocada na licitação ou até realizar um novo certame.
Enquanto isso, a Bravsec, de Porto Alegre, está realizando a atividade no aeroporto caxiense em caráter temporário. A companhia não participou da licitação e foi selecionada pelo Governo do Estado por meio de um contrato emergencial, com validade de seis meses.
- O pessoal que estava trabalhando com a Astra (empresa que antes realizava o serviço) foi absorvido por eles. Então a operação (do Raio X) está tranquila - garante Maurício D'Ávila, diretor do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani.
Sucessora da Astra
A Ares foi selecionada, através de licitação, para ser a sucessora da Astra, antiga responsável pelo equipamento de Raio X em Caxias do Sul e que teve o contrato rescindido em dezembro. A Astra alega que o Governo do Estado havia deixado de repassar mais de R$ 260 mil pelo serviço prestado. Com salários atrasados e falta de pagamento do 13º, funcionários do aeroporto realizaram protestos. Durante alguns dias fizeram também operação padrão, o que ocasionou atrasos em alguns voos.