Após mais de dez rodadas de negociações, entre as realizadas diretamente entre sindicatos e mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, a proposta final do dissídio dos metalúrgicos foi aprovada em assembleia realizada no Sindicato dos Trabalhadores, na manhã deste sábado (15). Para o fechamento do acordo, metalúrgicos ainda precisavam avaliar uma das questões que não tinham sido apresentadas em assembleias anteriores, sobre o banco de horas em que o trabalhador compensa o tempo devido em um sábado por mês, desde que não seja no primeiro do mês.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, a proposta final, que inclui também o reajuste de 2,8% retroativo a data-base de 1º de junho, foi aprovada por unanimidade dos presentes que encheram o auditória da sede da entidade. Foram seis abstenções.
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Por que a convenção coletiva dos metalúrgicos vai à Justiça
O próximo passo é o registro do Ministério do Trabalho. O prazo para que o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e o Sindicato das Indústrias (Simecs) decidissem sobre a convenção coletiva da categoria terminaria no final deste mês de setembro. Até o ano passado, os sindicatos trabalhavam orientados por lei que previa que os direitos da convenção ficavam vigentes até que se fechasse um novo acordo, mas neste ano uma cláusula na convenção de 2017 estendeu os direitos apenas até o dia 30 de setembro.
