O aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre o diesel, de R$ 0,24 para R$ 0,46 por litro, deve impactar os custos do frete rodoviário em Caxias do Sul em até 5%. A estimativa é do presidente do Sindicato das Empresas de Veículos de Carga de Caxias do Sul (Sivecarga), Octavino Pivoto. Segundo ele, as empresas não terão como absorver o aumento dos combustíveis porque não há melhora na movimentação de cargas, embora neste ano pelo menos o volume de mercadorias transportado tenha deixado de cair. Pivoto estima que o repasse do aumento seja feito entre 60 e 90 dias. As informações são da Gaúcha Serra.
– O mais difícil não é nem a formação do novo preço, mas são as tratativas com os clientes – destaca Pivoto, que representa entidade com 40 associados.
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Enquanto isso, os caminhoneiros autônomos estão preocupados porque terão de absorver os custos. O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Caxias do Sul (Sindicam), Selezio Panisson, diz que vai levar de três a seis meses para as empresas reajustarem o frete para o caminhoneiro autônomo.
Panisson destaca que a margem de lucro está cada vez menor, não só pelo aumento dos combustíveis, mas por conta de outros custos, como a manutenção dos veículos com estradas em más condições. O sindicato representa 170 caminhoneiros da região.