Em audiência no final da tarde desta quarta-feira com o vice Michel Temer, em Brasília, lideranças empresariais levaram sugestões e solicitações para aquecer a economia, caso o processo de impeachment da presidente Dilma avance e o peemedebista venha a assumir a presidência.
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Integraram a reunião o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, o presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Arney Frasson, e deputados federais, incluindo Mauro Pereira (PMDB), de Caxias do Sul.
Bastante fragilizado pela crise, o setor de máquinas e equipamentos solicitou a manutenção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio como órgão indutor de políticas para o segmento e a redução de impostos. A Abimaq - que representa 7,5 mil fabricantes de máquinas e equipamentos no país - também falou da necessidade de corte na Selic, como forma de estimular o consumo, retomar os investimentos e reindustrializar o Brasil.
Temer escutou as demandas e confirmou que, caso governe, cortará "certas estruturas". Em Caxias, esse segmento é um dos que mais agoniza em função da recessão, com corte de empregos.