O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff colocou a economia em compasso de espera. A maioria dos empresários está assistindo ao desenrolar da crise, protelando a definição envolvendo projetos e investimentos. Poucos são ousados e aplicam (ou arriscam?) seu dinheiro neste momento de incertezas.
Há grandes companhias de Caxias que já relataram à colunista que têm contratos alinhavados à espera do ok final (que significa um clareamento sobre o futuro do Brasil). Há frases do tipo: "isso me interessa, eu preciso, mas vou esperar essa crise passar". Raros aceitam investir sem conhecer o cenário logo ali adiante. Há boas oportunidades, porém.
Mas até potenciais compradores internacionais estão reticentes em selar acordos de compra no Brasil.
Há muita instabilidade no ar, muita indefinição, muito receio para empresários, governos e trabalhadores. Num ambiente assim, de interrogação, todos ficam de mãos atadas, um retrocesso ao desenvolvimento do país. O saldo disso? Prejuízos e demissões.
Economia está refém da política
Caixa-Forte: há grandes companhias de Caxias que têm contratos alinhavados à espera do ok final
Raros aceitam investir sem conhecer o cenário futuro
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