Nesta quinta e sexta-feira, a Embrapa Uva e Vinho promove seminários em Vacaria e Bento Gonçalves sobre uma das mais importantes pragas em expansão mundial, a Drosophila suzukii ou drosófila da asa manchada - SWD. A praga foi detectada pela primeira vez no Brasil em janeiro de 2014, em uma plantação de morangos em Vacaria.
Trata-se de uma espécie nativa da Ásia, com elevada capacidade invasora e de ocasionar danos em frutos ainda em maturação de uma grande diversidade de fruteiras, como cerejeiras, morangueiros, framboeseiras, amoreiras, kivizeiros, pessegueiros, videiras, dentre outros.
Segundo Régis Sivori Silva dos Santos, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, o seminário terá como objetivos apresentar e orientar sobre a nova praga.
- Como ainda não existem produtos registrados para combater a Drosophila suzukii, é importante realizarmos o monitoramento com a colocação de armadilhas caça-mosca. Dessa forma, poderemos acompanhar a sua evolução no Brasil e tomar as medidas necessárias - avalia.
O pesquisador esclarece que ainda não existem registros de danos econômicos, mas que a mosca deposita ovos nos frutos e as larvas se alimentam da polpa das frutas, impedindo a sua comercialização e ocasionando prejuízo para os produtores.
Também estará no evento a pesquisadora espanhola Adriana Escudero (IRTA, Espanha), que vem acompanhando a expansão da praga na Espanha e irá abordar a ação da Drosophila suzukii nas frutas de caroço, como pêssego e nectarina.
Economia
Seminários em Bento Gonçalves e Vacaria orientam sobre praga na fruticultura
Drosophila suzukii provoca danos em grande diversidade de frutos ainda em maturação
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