O Procon de Caxias do Sul deverá se reunir na próxima semana com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, de Empresas de Garagem, Estacionamento, de Limpeza e Conservação de Veículos e Lojas de Conveniência de Caxias do Sul e Região (Sindipetro) para tratar do aumento da gasolina e do diesel. O órgão também deverá fiscalizar postos para verificar aumentos abusivos.
Na sexta-feira, a Petrobras anunciou o reajuste de 4% na gasolina e de 8% no diesel para as refinarias. No sábado, estabelecimentos já haviam reajustado o preço para o consumidor. Em Caxias, teve posto que elevou o valor da gasolina em 5%.
Na segunda-feira, o Procon-RS informou que poderá aplicar multa de até R$ 30 mil a quem fez ajuste acima de 4%. Segundo o diretor do Procon-RS, Cristiano Aquino, ainda que o mercado de combustíveis seja livre, elevações sem justificativa podem ser consideradas abusivas. Na manhã de segunda, o Procon gaúcho enviou e-mails aos Procons municipais solicitando que acompanhem de perto a prática de preços. A ordem é que, se for comprovado que o preço do combustível continua em um patamar muito elevado durante a semana, haja investigação.
Em Caxias, o órgão vai adotar em um primeiro momento o diálogo.
- Vamos aos poucos, com cautela. Quero saber até que ponto é só repasse, qual o reflexo na tributação, se estão pagando mais tributo em razão desse aumento. Na verdade, quem deveria regular o preço é o governo federal, que não faz. Por que não se tabela a gasolina? - questionou o coordenador do Procon em Caxias, Dagoberto Machado dos Santos.