Motofretistas de Caxias do Sul que não se adequaram às exigências da nova lei estão na mira da fiscalização de trânsito

Acabou a tolerância e o prazo para adaptação dos motofretistas às exigências de segurança do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em Caxias. Agora, quem for pego trafegando fora das normas será enquadrado nas determinações da lei, que está em vigor desde 3 de fevereiro. Até o momento, 378 motoboys estão regularizados junto à prefeitura, porém o contingente de trabalhadores pode chegar a 800 na cidade, segundo o Sindicato dos Motociclistas Profissionais (Sindimoto) do Rio Grande do Sul.

Apesar da lei estar em vigor desde o começo de fevereiro, a fiscalização municipal de trânsito esticou o prazo para adaptação dos motoboys às novas regras até o último dia 31, quando as vistorias foram encerradas. As blitze realizadas no período, no entanto, também serviram para estimular a legalização, já que metade dos abordados procuraram a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) para ficar em dia com o município. Nesta segunda e terça-feira, duas fiscalizações foram realizadas na cidade, mas os dados ainda não foram finalizados, explica Catusso.

- Em fevereiro, na nossa primeira semana de ações após a implantação da lei, cerca de 50% dos pegos acabou se cadastrando. Esgotados os prazos, agora o trabalho será focado na fiscalização - explica o diretor da STTM, Jorge Catusso.

O titular da pasta, Zulmir Baroni Filho, lembra que as vistorias dos motofretes são semestrais, e que em novembro ocorre a nova rodada de trabalho. A fiscalização, contudo, acontece durante o ano inteiro, em turno alternados, para conseguir abordar uma diversidade maior de motoqueiros fretistas. O secretário relembra que, além das mudanças que precisam ser feitas na moto (veja quadro), é preciso concluir o curso de especialização de 30 horas-aula.

- Sempre existiu a fiscalização, até para dar um prazo para o pessoal de adaptar, só que agora todo mundo tem que estar adequado à lei - explica Baroni Filho.

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