Nesta sexta, é lembrado o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte. Para marcar a data, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem de Caxias do Sul (CDL Jovem) promove ações esta semana. Entre elas, a distribuição de preçários, etiquetas para que os comerciantes exponham nas vitrines o preço do produto e quanto o item poderia custar se não houvessem impostos. Integrantes da CDL Jovem visitaram 100 lojas de Caxias distribuindo material da campanha Mais Brasil Menos Impostos. A intenção é mobilizar os lojistas e também clientes para o tema.
- Queremos ajudar a gerar a discussão. O consumidor vê o preço do produto importado, mais barato, e pensa que é o lojista que cobra demais no Brasil. Mas, só o vestuário, por exemplo, paga 38% de imposto aqui - cita o presidente da CDL Jovem, Samuel Freire de Oliveira.
Algumas lojas começaram a estampar os preçários na terça-feira. Na Livraria Rossi, por exemplo, o consumidor já pode saber que um caderno que custa R$ 13,95 poderia sair por R$ 8,37. Ou uma mochila que sai por R$ 83 custaria R$ 49,80 sem impostos.
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro terá de trabalhar este ano até a próxima terça-feira, dia 29, só pagar impostos. Serão 150 dias, ou quase cinco meses, do salário para cobrir os tributos federais, estaduais e municipais. O cálculo revela que, da década de 1970 para cá, o número dobrou. Do ano passado para este, já aumentou um dia.
- Se fossemos contar o que pagamos que o governo não provém para os brasileiros, mas que deveria fazê-lo com os impostos, como plano de saúde, educação particular e pedágio, teríamos que trabalhar até o dia 30 de setembro só pagar isso que o governo deveria garantir - revela o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.
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