Com um ano completado neste mês, o programa Minha Casa, Minha Vida financiou até agora 32.338 unidades no Estado. A maior parte - 23,3 mil - são famílias com renda entre três e 10 salários. No caso de quem ganha até três mínimos, foram contempladas 9.048 famílias.
Os procedimentos para participar do programa federal variam de acordo com as faixas salariais. Para famílias com até três mínimos, em que o valor da parcela não pode ser maior do que 10% da renda (a mais baixa é de R$ 50), o cadastramento é feito pelas prefeituras dos municípios que participam da iniciativa, explica o superintendente regional da Caixa no RS, Valdemir Colla. Os interessados têm de procurar as prefeituras para saber da disponibilidade.
Em Porto Alegre, por exemplo, não existem inscrições abertas. O período de cadastramento ocorreu entre 17 de abril e 8 de maio do ano passado. O Departamento Municipal de Habitação (Demhab) analisa agora os dados dos 54 mil inscritos naquele período.
Um empreendimento que vai contemplar pessoas cadastradas no Minha Casa, Minha Vida na Capital está sendo construído na Restinga, zona sul, e deve ser concluído entre setembro e outubro deste ano. O condomínio residencial Repouso do Guerreiro terá 300 apartamentos.
Para quem tem ganhos entre três e 10 salários mínimos, contudo, não existe nenhum tipo de cadastro. Os interessados escolhem entre os empreendimentos que fazem parte do programa (veja ao lado as condições para os financiamentos).
- Neste caso, não é o setor público que vai indicar o morador - explica o superintendente da Caixa.
Em um ano, foram contratados 408.674 imóveis no país por meio do programa, com investimentos de R$ 22,8 bilhões.
Economia
Minha Casa, Minha Vida financia 32 mil unidades no Rio Grande do Sul
Participação no Minha Casa, Minha Vida varia conforme a faixa salarial
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