Família é uma palavra que soa forte na Florense – marca de mobiliário de alto padrão que partiu de uma pequena marcenaria para consolidar-se entre os players mundiais. O legado de seus fundadores, Lourenço Darcy Castellan e Angelo Corradi, continua vivo sete décadas após começarem a transformar móveis em objetos de desejo, em 18 de maio de 1953.
A segunda geração, formada pelo vice-presidente Gelson Castellan e pelos diretores Paulo Corradi, Sérgio Corradi, Eliana Castellan de Salles e Ezio de Salles, imprimiu um ritmo ainda mais forte na evolução da marca, equiparando, de acordo com a marca, os produtos Florense aos melhores do mundo.
Hoje, na terceira geração – Mateus Corradi, CEO; Roberta Castellan, diretora criativa; Felipe Corradi, diretor industrial; e Ezio de Salles, que mantém o cargo de diretor jurídico –, a Florense se autoconsagra como marca de desejo de pessoas que sabem reconhecer e valorizar produtos de alto valor agregado.
CEO da empresa, Mateus Corradi lembra as lições da primeira geração, que sempre estiveram conectadas a Lourenço Castellan e Angelo Corradi, seu avô.
– Eles nos ensinaram os valores de um trabalho sério e honesto, além de sermos justos com fornecedores, colaboradores, clientes e parceiros. Isso nos fez amar a Florense. Nos apaixonamos pelo trabalho ouvindo suas histórias e sobre como construíram a empresa do zero, bem como o respeito da importância que sempre deram às pessoas – pontua.
De acordo com o executivo, da segunda geração, vieram as lições do aperfeiçoamento, dos estudos e do compromisso com a empresa. Além de como o comportamento influencia a trajetória profissional e como é importante se doar, especialmente quanto ao tempo. Para o CEO, os diretores dessa fase sempre lideraram dando o exemplo – e não apenas com palavras.
– Aos 70 anos, a Florense é uma marca com credibilidade e respeito no Brasil e exterior, graças ao comprometimento com a qualidade dos produtos e com os serviços prestados pelas lojas franqueadas. E, acima de tudo, por possuir uma grande inquietude em se renovar e se perpetuar no tempo, buscando sempre melhorar tudo o que faz – frisa Mateus.
Ensinamentos e valorização
De acordo com a Florense, meritocracia é a palavra-chave na sucessão da empresa – um critério que está acima do sangue. Isso acontece, inclusive, nas lojas franqueadas, em que se busca montar a segunda geração, auxiliando na formação dos filhos dos franqueados. Os laços abrem oportunidades de estágio, mas a carreira depende da combinação do perfil pessoal, das habilidades e, principalmente, do grau de comprometimento com o dia a dia da companhia.
– O objetivo é desenvolver lideranças. E lideranças são criadas pelo exemplo, pressupondo respeito e total transparência – explica o presidente do Conselho de Acionistas da Florense, Gelson Castellan.
A Florense, hoje, se autodefine como um grupo que vai além de fabricar mobiliário high-end alinhado entre os melhores do mundo. Ela trabalha com as emoções das pessoas, realizando sonhos em cada projeto.
A diretora criativa e responsável pelas áreas de produto, marketing e gestão da marca, Roberta Castellan, destaca uma nova forma de comunicação, que retrata o sentimento de transmitir toda a essência da Florense aos produtos, serviços e às demais interfaces de contato com os clientes – algo herdado de seu avô Lourenço Castellan e do parceiro Angelo Corradi, cujos princípios, ensinamentos e inspirações foram levados adiante por seu pai Gelson Castellan.
– O que te faz permanecer ou voltar? Quais sentimentos te motivam a reviver ou experimentar outras vivências no mesmo espaço? Seria a sensação de bem-estar, de acolhimento, as memórias construídas ao longo do tempo, a identidade presente em cada detalhe ou a satisfação de realizar e mudar realidades? Todos os lugares podem ser extensões de nós, de hábitos e de desejos, que possam materializar de maneira fiel a sua essência. Aqui, mentes criam, mãos detalham, materiais personificam e tecnologias dimensionam e transcendem fronteiras – comenta Roberta.
A diretora criativa ainda afirma que, em sete décadas, a Florense inspira e é inspirada por pessoas, promovendo experiências em lugares de convívio. Concebida pela harmonia da pluralidade brasileira e pelas raízes italianas, tradição e vanguarda criativa dão forma aos mobiliários. High-ende custom made se complementam com tecnologias avançadas, que produzem com exclusividade tudo o que é idealizado e visto.
Formas e texturas também são personalizadas pelas habilidades e pelos olhares experientes de artesãos no trabalho fatto a mano, em um design autoral, que inova e renova para oferecer o que há de melhor em materiais, acabamentos e tecnologia.
Ainda é válido destacar que a vanguarda, presente também na logística, estabeleceu novos parâmetros para a indústria moveleira mundial, ao inaugurar o controle de expedição por radiofrequência, que leva à otimização do fluxo de materiais e à agilidade de entrega aos clientes e parceiros.
E nessa trajetória de respeito às relações humanas, a Florense afirma que procura se renovar com a mesma emoção, engajamento, compromisso, criatividade, sinergia e paixão pelo trabalho de pessoas que fazem da empresa um lugar colaborativo, de incentivo mútuo, de reconhecimento, de desenvolvimento de novos talentos, e de oportunidades de crescimento para todos.
– Projetamos o presente, pensando no futuro e fazendo parte dessa história – aponta a diretora criativa da Florense, Roberta Castellan.
Os colaboradores que fazem parte da Florense, inclusive, têm lugar de destaque nessa trajetória. Para o diretor industrial, Felipe Corradi, em uma empresa que nasceu como uma pequena marcenaria para cruzar fronteiras e ter contato direto com o cliente por meio de uma rede franqueada de prestação de serviços, é preciso ter pessoas fortemente comprometidas com a marca e engajadas na equipe.
– Transformamos móveis em sonhos, projetos em desejos e precisamos ter uma equipe que compartilhe de toda essa paixão. Uma empresa vencedora possui um time vencedor. O desafio é conseguir o equilíbrio e a união de todos com o mesmo propósito e em todas as áreas – afirma o executivo.
Essa relação com os colaboradores, informa Felipe, é verdadeira, com transparência, respeito e atenção a todos – valores que já vieram bem conduzidos pela segunda geração.
– A Florense é isso. São pessoas. Nossa tecnologia, inovação, DNA e cultura do fatto a mano, tudo isso passa por pessoas. E os colaboradores são muito importantes nessa jornada. Outro princípio é o trabalho em equipe, buscando sempre entregar bons resultados ao cliente. Em nossos 70 anos, enxergamos um horizonte cada vez mais nítido e claro: a junção de tecnologia com o ser humano. Por isso, focamos em treinamentos e capacitação de lideranças e oferecemos uma série de benefícios para que os colaboradores se sintam realizados profissionalmente trabalhando conosco – conclui.
Em relação ao futuro, há um consenso na forma como diretores, conselheiros e colaboradores enxergam a Florense. Trata-se de uma empresa inovadora, mente aberta, antenada com o mundo, em que as pessoas querem e gostam de trabalhar, e onde tudo é feito com carinho, excelência e paixão.
Conselho de Acionistas
O Conselho de Acionistas da Florense foi criado a partir da terceira geração. Seu papel é orientar os investimentos e cuidar das questões societárias e patrimoniais. O grupo avalia números a cada semestre e aprova planejamentos, mas não se envolve diretamente em pontos operacionais. Acionistas também verificam e, eventualmente, participam das relações institucionais com órgãos do governo e entidades empresariais.
O presidente do Conselho de Acionistas, Gelson Castellan, explica que os diretores da terceira geração têm total autonomia na tomada de decisões, as quais, antes ou mesmo depois de serem efetivadas, são submetidas à avaliação dos acionistas quanto ao seu resultado.
– O nível de satisfação do Conselho com a terceira geração é elevadíssimo. Foi uma surpresa para nós. Isso significa que existe uma relação de confiança, capacidade, compartilhamento e comprometimento total deles com a empresa – afirma o profissional.
Gelson ainda lembra que o Conselho de Acionistas da Florense deu tão certo que, inclusive, os diretores da segunda geração – que, por padrão, deveriam aposentar-se aos 65 anos – saíram antes porque a terceira geração já estava pronta para assumir.
Olhar para o futuro
Odiretor Ezio de Salles, que, há 38 anos, é responsável pela área jurídica da empresa, com atuação estratégica no Sistema de Franquias, explica que a Florense elegeu como prioridade a execução dos planejamentos preventivos, em especial ações voltadas à saúde e à segurança das pessoas e do meio ambiente e que promovam o bem-estar social.
Em outras palavras, a Florense define-se como uma green company, ciente de seu papel socioambiental. Prova disso é que usa seu pioneirismo no setor para contribuir com o planeta e com as futuras gerações. Desde 2001, por exemplo, a empresa é certificada pela ISO 14001, que formaliza seu comprometimento com a proteção do meio ambiente e atesta a qualidade de seu Sistema de Gestão Ambiental.
Na prática, há um constante empenho em garantir que processos e operações sejam ecologicamente corretos. Para isso, o Grupo adota diversas medidas de eficiência energética, possui uma estação própria de tratamento de efluentes, traz com pioneirismo o Inventário de Gases de Efeito Estufa para o setor moveleiro nacional, e cumpre leis e regulamentações aplicáveis à sua atividade.
Em relação às ações sociais, a Florense atua, principalmente, na cidade de Flores da Cunha e na Serra Gaúcha. O Grupo vem aportando recursos, via Lei de Incentivo à Cultura, para obras como a restauração do Casarão dos Veronese, em Otávio Rocha; a construção da Casa da Cultura de Flores da Cunha; o restauro do Campanário da Igreja Matriz; a construção de um prédio anexo ao Museu Pedro Rossi; e o Inventário do Patrimônio Cultural do Município.
Via Lei Estadual, por sua vez, a empresa investiu recursos no Programa de Incentivo à Inclusão e Promoção Social (Pró-Social/RS); na reforma do prédio do Recanto da Compaixão Frei Salvador (Caxias do Sul); e no Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Brigada Militar de Flores da Cunha e 4º Batalhão de Choque da Serra Gaúcha).