Ao som de funk em um baile carioca, ouvem-se as frases: "Se eu chegar lá, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa", "Não vai ter um centímetro demarcado para terra indígena ou quilombola", "Vamos colocar um ponto final em todo ativismo brasileiro". Em cena, o Brasil plural, da favela e da mata virgem, urbano e litoral. Todo esse carnaval visual é poesia de cruz e espada na dramaturgia criada pela caxiense Amanda Palma, que confronta a condição social do país, sob a ótica incendiária de Jair Bolsonaro (PSL), ainda em campanha presidencial.
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