Aventura ou conto de fada? O Menino Maluquinho ou Peppa Pig? Livros para bebês precisam ser de pano? Existem obras recomendadas para cada faixa etária? Crianças podem ler histórias de monstros e fantasmas? É verdade que, depois de certa idade, é preciso deixar de lado os livros ilustrados? E quem deve escolher, os pais ou os filhos?
São muitas as dúvidas na hora de selecionar os livros infantis. Afinal, basta um rápido olhar pelas estantes de livrarias ou bibliotecas para percebermos que as opções são praticamente intermináveis. Diante de todo esse universo de possibilidades, como acertar na escolha? Como ter certeza de que estamos oferecendo obras de qualidade para os nossos pequenos leitores?
Foi justamente esse o ponto de partida de uma oficina mediada pelo presidente do Instituto de Leitura Quindim, Volnei Canônica, na última quarta-feira (24), em Caxias do Sul, voltada para mamães, papais e educadores. A reportagem do Almanaque participou da atividade e compilou as principais dicas – e também alguns mitos que precisam ser deixados de lado.
— O livro é uma experiência estética e sensorial para a criança. Ele precisa ser manuseado, apropriado, colocado na boca, inclusive ser rasgado pela criança. Precisamos estimular esse contato desde cedo, para que eles desfrutem de todo o potencial dos livros, que são como casulos, pois trazem a possibilidade de transformação — reflete Canônica, que chegou a comandar o Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do extinto Ministério da Cultura (MinC).
E não se esqueça: a leitura não pode ser encarada como uma obrigação, mas sim como um momento lúdico para crianças e adultos. Afinal, um livro de qualidade ajuda no desenvolvimento cognitivo do ser humano, além de estimular os afetos, a criatividade e o respeito às diferenças. Boa leitura!
Dicas para escolher:
Mitos para esquecer: