Hoje vive-se a liberdade ampla, geral e irrestrita? Muitos têm dúvida. Em 1967, com certeza não. À sombra dos fuzis, que aparecem no filme do inventivo Ruy Guerra, havia de um lado o exército perfilado e, de outro, homens e mulheres armados de alegria e que estampavam ternuras no cartaz. No meio dessa desordem em progresso uma geração cantou: "Que mocidade que eu plantei pra mim?", verso de Mamãe Coragem, cantada por Gal Gosta, com uma doce voz de desatar a dor represada. A canção faz parte do LP Tropicália, marco do movimento estético que versava miscigenando música, artes plásticas, literatura, teatro e cinema, e declarava o fim das barreiras de um gênero daí em diante mutante, a MPB.
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Concerto "Tropicália" será no domingo, no UCS Teatro
Marcelo Mugnol
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