Não sei bem se vivi isso ou se sonhei, suponho que tenha sido um sonho. Andava pela Sinimbu, naquela parte meio inóspita, quase chegando em Lourdes e, ao completar a quadra, depois de pular duas ou três pedras soltas, ela se materializava de novo à minha frente. Não era algo que pudesse passar despercebido, os prédios, os postes, os carros, as arvores, tudo brotava novamente, junto com o asfalto que se desenrolava com os mesmos buracos. E eu era obrigada a caminhar novamente a mesma quadra.
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