Pode ser que você já a tenha visto por aí. Na Praça do Trem, na rodoviária, na Olavo Bilac ou na Plácido de Castro, nos fundos da Maesa. Com seu vestido listrado em branco e preto, ocupa as ruas e distribui afeto em ambientes onde cinza e pressa são mais presentes do que qualquer outra coisa. Mas ela não se cansa. Meio menina, meio gata, embora lhe faltem os bigodes, Elichat não se cansa. Ela resiste. E segue perambulando por aí para mostrar que lugares públicos estão aí para serem ocupados, não para ficarem vazios.
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