Eu tinha nove ou dez anos de idade, lá na minha longínqua Ijuí natal, em meados da mesozóica década de 1970, quando um tio piloto de avião me apresentou pela primeira vez alguns álbuns com as aventuras do personagem Asterix, o Gaulês. Fiquei fascinado, como não poderia deixar de ser, em se tratando de um garoto tímido, de óculos fundo-de-garrafa dependurado na ponta do nariz, afeito à leitura de livros e gibis desde que me conhecia por gente. Devorei aqueles exemplares e, mais tarde, adquiri toda a coleção, como não poderia deixar de ser, em se tratado de eu mesmo.
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