Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Para cada dois homens com a doença, uma mulher também tem.
Entre os homens heterossexuais, essa percentagem chega a 45% e, entre as mulheres héteros, 97%. No Rio Grande do Sul, o índice de Aids é o dobro do restante do país.
Porto Alegre é a capital brasileira com as mais altas taxas de detecção de casos registrados em 2014. Por que estes números são tão altos?
Quem trabalha na área da sexualidade sabe como pensam os pacientes. A grande maioria dos homens, principalmente da faixa dos 50 anos pra cima, se recusa a colocar camisinha.
Os gaúchos acham que, com eles, não vai acontecer nada e queixam-se de que é como comer bala com papel. Exagero! Claro que diminui um pouco a sensibilidade, mas é melhor do que pegar Aids. Muitos pacientes também alegam medo de perder a ereção ao pôr preservativo.
Basta querer se proteger
A falta de prática, a insegurança e o sentimento de todo-poderoso podem ser trabalhados. E as mulheres: por que não exigem que ele use camisinha?
Tanto as jovens quanto as mais velhas têm medo de que ele desista delas. As gaúchas devem se valorizar mais!
E existem camisinhas femininas que elas podem colocar na vagina, além de técnicas para não quebrar o clima.
Participe!
Quer saber mais sobre doenças sexualmente transmissíveis? No próximo dia 2, esta sexta-feira, às 18h, no Café Correto (Florêncio Aratu, 65), acontecerá um papo sobre sexualidade, HIV e outras Destes. O evento é gratuito. Aproveite para tirar suas dúvidas!
Psicóloga Laura Meyer da Silva, delegada regional da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, laurameyerdasilva@gmail.com.
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