Em Caxias do Sul e região é difícil identificar um mercado tradicional de luxo. O comportamento do consumidor local manifesta-se, de maneira mais expressiva, no mercado imobiliário e automobilístico.
Na Savarauto, revenda da marca Mercedez-Benz, são comercializadas cerca de 15 unidades mensais, e segundo o gerente-geral de vendas, Elizeu Simon Pereira, a cidade responde por 20% da venda no Estado - existem outras duas revendas, em Porto Alegre e Novo Hamburgo.
- Cerca de 90% do mix de produtos que mais saem custam entre R$ 100 mil e R$ 300 mil - explica.
Por aqui, a classe A caxiense é composta por apenas 1,13% da população maior de 20 anos, segundo o Censo 2010 do IBGE. São 3.557 pessoas com renda mensal superior a 20 salários mínimos.
O perfil dos endinheirados está mudando, acredita o empresário Airton Totti Martins. Sócio da Bulls, ele percebe que os jovens querem consumir boas bebidas e não se contentam "com qualquer coisa".
- Eles querem o melhor camarote, a bebida mais cara, estacionamento vip - relata.
No roteiro gastronômico, a cidade ganhou um upgrade nos últimos anos. Aos restaurantes tradicionais, acrescentaram-se espaços comandados por novos chefs, como no Bottega Pace, Charlie e Bistrô São Lourenzo.
Confira a reportagem completa no Almanaque deste final de semana.
Reportagem
Um perfil sobre o luxo em Caxias e região
Revista Almanaque traz edição temática neste final de semana
Tríssia Ordovás Sartori
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