Tenho a impressão de que qualquer coisa escrita aqui sobre Loraine Slomp Giron seria lida por ela com aquele sorrisinho irônico de canto de boca, que sempre me intrigou. Acho que minha primeira lembrança envolvendo a voz da historiadora nas páginas do Pioneiro data de 2006, quando ergueram uma estátua de Baco descaracterizada (com tapa-sexo) lá em Forqueta, gerando a ira de Loraine. Anos mais tarde, quando eu já era repórter, tive a honra de conhecer parte de sua coleção de livros, na casa que ficava de frente para o antigo Ópera. Foi uma tarde cheia de histórias – me senti importante só de estar ali, compartilhando do conhecimento daquela enciclopédia humana (relembre abaixo a matéria, originalmente publicada no Almanaque, em 30 de julho de 2011).
Luto
Do Baco à biblioteca: lembranças de Loraine
Historiadora morreu nesta quinta, aos 84 anos
Siliane Vieira
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